Na China, o novo Santana. Aqui em 2014
E nasceu, na China, o novo Santana – ou o Santana, de novo. Deu forma ao texto da Coluna em agosto, anunciando a brevidade do surgimento do produto, oportunidade mundial aos países com clientes emergentes, e à cobrança do mercado chinês onde, acredite, vendia muitíssimo bem até pouco tempo.
Explicação
simples, o Santana, saído do Brasil depois de largo desenvolvimento e reforços
estruturais para enfrentar jogo duro, fez a passagem da China entre as
classificações de rústica e emergente, aguentou desaforos de envergonhar
Mercedes e Audi. É referência de resistência e continua em produção.
O novo
Santana não usa a plataforma antiga, mas a do Polo, igualmente provada, e o
automóvel é uma espécie de Logan que fala chinês e falará russo, a linguagem da
Índia, do Brasil, afrikaner, turco,
países onde economia e mercado impulsionam vendas.
Lá,
motores 1.4 e 1.6, e aqui nova geração, um dos objetivos dos R$ 342M
emprestados pelo BNDES para produtos novos – Santana e UP!.
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Novo Santana. Mesmo nome,
mas sobre a plataforma do Polo.
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Argentina regulamenta carros de pequena produção
Esforço
dos deputados federais Eduardo Amadeo e Paula Bertol, demanda de corajosos
empreendedores, necessidade gritante, a Comissão de Indústria da Câmara dos
Deputados argentina aprovou o projeto de criação de marco legal para permitir
licenciar veículos de pequena produção. Lá os Autos Artesanales. Anda rápido e será apreciado pela Comissão de
Transportes. Aprovado, como se imagina, irá a Plenário.
Segundo
o deputado Amadeo a regulamentação imediatamente dará partida a 50 empresas,
mobilizando 5.000 famílias tanto para o desenvolvimento e construção de
veículos quanto para de auto peças específicas.
A
situação na Argentina seria curiosa se não fosse trágica. Possui empresas e mão
de obra, produz as melhores replicas da América do Sul, mas a atividade foi
colocada à margem da lei há mais de dez anos, quando se derrogou a figura dos
carros “AFF”- montados fora de
fábrica, neologismo para os veículos artesanais e de pequena produção –
proibindo fabricação e licenciamento.
Reunidos
na ACIARA- Associação de Construtores
Independentes de Automóveis da República Argentina – os pequenos industriais
tem produção em andamento, vendendo serviços ao exterior, e projetos prontos
para dar partida, incluindo um motor argentino.
Para o
mercado brasileiro seria bem vinda novidade dispor de veículos especiais, foram
banidos de nossa produção. Norberto Rivero, criador do Titania Paneus tem
projeto avançado de veículo para disputar o Rallye
Paris Dakar – corrido a partir da Argentina –, mas sua viabilização só
ocorrerá se houver consumo por mercado interno. Construtores como Pedro Campo –
fez o picape Eniak e o esportivo Antique -, com a licença Lotus, com Néstor.
A
Argentina contorna o bloqueio produzindo réplicas sobre chassis novos de
automóveis de nomeada para clientes europeus e norte-americanos; detém a única
a licença de Lotus Seven fora da Inglaterra; produz a Pur Sang, imbatível
réplica do Bugatti série 35. Será um novo mercado para a melhor mão de obra
especializada no continente.
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Nestor Salerno e o Maserati construído para o
Museu Fangio
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A volta do Alpine, junto com o Caterham
A volta do Alpine, junto com o Caterham
Há algum tempo
Carlos Ghosn, brasileiro que dirige a aliança Renault-Nissan, avisou ampliar o
portfólio com duas novas marcas. Uma, superior, qualidade de Mercedes-Benz.
Outra, esportiva, para aproveitar a solidez do nome Alpine, marca assumida – e
extinta pela Renault - e representante da França nas corridas nos anos ’70.
Para esta reunia as condições: demanda de mercado por esportivo, a fábrica
construída por Jean Rédélé, mítico criador da marca Alpine, em sua Dieppe
natal, e tocou o projeto.
Prático,
evitou misturada industrial, pois os processos de produção entre carros
de larga produção e uso diferem fundamentalmente dos produtos semi artesanais,
onde a intensa mão de obra é charme e pode custar caro. E, engenheiro sabido,
queria retomar o DNA da Alpine – o segredo da relação peso-potência. Ou seja,
carros leves, motores pequenos, como plotam a ecologia e os governos daqui para
a frente.
Foi atrás da Lotus, nascida com este princípio, ao
aprimorar a grande referência de pequenos esportivos, o MG TC, transformando-o
em Lotus Seven.
A Lotus já não o tinha, passado à sua revenda
exclusiva Caterham, mantendo a produção do mito e a disseminá-lo mundialmente.
E a Caterham deixou de ser inglesa, assumida pelo malaio Tony Fernandes - da
Asia Air, dos negócios de carros e engenharia automobilística Caterham e, até,
do time inglês de futebol Queens, parceiro da Renault em torno da Fórmula 1.
Novo negócio, fábrica Alpine, para esportivos
Alpine e Caterham, capital meio a meio sob a razão social Société des Automobiles Alpine
Caterham. Gestão por Bernard Ollivier, engenheiro, 50, metade deles em vários
postos na Renault. A SAAC nascerá em janeiro de 2013, e de produto e produção,
apenas especulações e princípios básicos: baixo peso, motor pequeno,
performance.
A Renault sinalizou
ter o negócio em curso com o movimento feito no Salão de Paris, setembro, em
torno dos 50 anos do lançamento do Alpine A 110. E no daqui, recém encerrado, a
filial se esforçou para arranjar um exemplar do Willys Interlagos, no projeto
Alpine A108, para ilustrar seu estande. Acabou com uma recriação, carro novo, e
fez festa e mídia.
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O mito Alpine A 110
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Roda-a-Roda
Especial – Quer performance, exclusividade, solidez e responsabilidade de
construção? A Mitsubishi fez 40 unidades da Carbon Series sobre o Lancer
Evolution, aplicando fibra de carbono, material de Fórmula 1 em aerofólio,
tomadas e saídas de ar no capô, spoiler
frontal, retrovisores, extrator de ar, suporte da placa, bancos, volante,
colunas, console, painel de instrumentos.
Não brinca – 10ª. geração de um vencedor
de rallies, é performático sedã
familiar, bem acertado, mecânica liderada pelo motor 2.0, mais potente do
mundo: 16V, injeção, turbo com radiador de ar. 295 cv de potência.
Afinação – Em Catalão, GO, afia as
ferramentas para produzir o Lancer. Lá desenvolveu, construiu e aplicou as
partes em fibra de carbono.
Começou – Entregas em dezembro, mas
no Salão do Automóvel a JAC Motors fechou 120 pedidos para o J2, carro de
entrada da marca no país.
De novo – De bem com o governo,
inicia novo ciclo: retomou construir fábrica na Bahia; carro menor, o J2 como
veículo de entrada, completo. A relação entre peso e potência sugere ser
encapetado com motor 1.4 e 108 cv.
Assim, - A JAC olhou para o umbigo e
marcou cimentar a pedra fundamental aos 29 de novembro. Data da votação de
carro e moto do ano pela Abiauto, associação dos jornalistas especializados, o
que baixará o RSVP.
Horror – A Peugeot transferiu 75% de
suas ações na GEFCO, sua empresa de logística, para a SSC Russian Railways. A
russa assumirá transportar carros da PSA e da GM, sua associada. No negócio a
PSA entesourou 900M euros. 100M de participação nos lucros e 800M pela
transferência das ações.
Negócio – Iveco e Larimar, italianas,
associaram-se na África do Sul para produzir caminhões e ônibus e exportar para
o Continente. A Larimar, líder como transportadora rodoviária de passageiros e
construtora de carrocerias de ônibus, desenvolveu tecnologia para os IVECO
suportar as difíceis condições. 7.000 caminhões e 1.000 ônibus/ano.
Felino – Revendas Peugeot já vendem o novo 308 com o
polivalente motor 1.6 turbo de projeto BMW, fazendo 165 cv e torque máximo de
24,5 kgmf a 1.400 rpm, atracado a câmbio automático sequencial com 6
velocidades.
Caiu – Passeando na beira do telhado, o Prisma caiu e
industrialmente foi substituído pelo Chevrolet Ônix. Comprar unidade no estoque ? Discuta preço.
Prêmio – Bom humor no comparativo com a concorrência
deram visibilidade, crescimento de vendas, e prêmio à Nissan e sua agência de
propaganda Lew’Lara\TBWA. Quer ver ? www.youtube.com/user/nissanoficial.
Maldito - Curiosamente o filminho Pôneis Malditos, mais lembrado na
proposta corajosa bancada por Murilo Moreno, diretor de marketing, foi segundo
prêmio.
Hora de ir – Opinião pessoal, usuário de
tração nas 4 rodas e reduzida, para vencer dificuldades e terra, areia, lama,
cursos d’água, o engranzamento deve ser direto, sólido, confiável, viril.
Oposto ao oferecido por botõezinhos, alavanquinhas, pitoquinhos, acionando
motores, relês, conectores, ligações com a central elétrica, terminais, uma
renca de coisas boiolo femininas, boas para explicar porque não funcionaram na
hora requerida.
Solução – Empresa de Itumbiara, Go,
criou sistema mecânico, sequencial, com alavanca e tirantes para Ford Ranger,
Land Rover, S10, Mahindra e permite engatar e desengatar em segundos, ao
contrário dos outros. Não há para Mitsubishis, montadora mais próxima de sua
sede. Razão simples: do ramo, não usa botões. Interessado ? veja em www.easy-traction.com.br
Sem freios – Os brasilienses, fortes com
a maior renda per capita do país, R$
1.318 x R$ 688, são frágeis em poupança e hoje com dívida individual recordista
R$ 531, 122 % acima da média nacional. Em segundo os goianos, R$ 352/habitante.
Porque - A estabilidade e bons
salários do serviço público recebem maior facilidade de serviços financeiros.
Em cheques, o brasiliense é inadimplente em 3,28%, no país a média é 15%.
Bom negócio – Papai Noel chegou antes
para a Mercedes: vendeu 2102 veículos entre caminhões Atego 1725 4x4 para o
Exército e Marinha; e 400 ambulâncias Sprinter para o SAMU.
Coração – É mineiro o coração do
caminhão coreano Hyundai 78 montado em Anápolis pela CAOA, conta o eng Enrico
Vassalo, presidente da FPT Industrial.
Capital Fiat, mas está para negócio, vendendo a terceiros motores diesel
e câmbios. Os motores são série Euro V.
Nacionalização – Para garantir índice de
nacionalização e fácil reposição de peças, a chinesa Sinotruck pediu à gaúcha
Fras-Le desenvolvesse pastilhas e lonas de freio para seus caminhões.
Patriotismo – O país se equilibra na
perigosa decisão de garantir o abastecimento de gasolina, importando mais e
pesando a balança comercial, ou segurá-la restringindo o fornecimento no fim do
ano.
Problema – Questão é, em frota nova,
de carros flex, o caro etanol não motiva o consumo, e aumenta o de gasolina,
com produção inferior à demanda, e provoca importar, piorando a má relação
entre exportações e importações, e a redução na produção interna de gasolina.
Solução - Na prática o negócio é o
seguinte: quer afastar o risco do
desabastecimento; melhorar a balança de pagamentos; ser patriota? Use álcool.
É caro porém é melhor para a sua tranquilidade. A que ponto chegamos.
Crença – Parece pouco provável que o
governo queira corrigir Petrobrás e balança de pagamento ao final do ano. Os
índices econômicos são ruins e penalizar contribuinte nas férias, com
racionamento e filas é montar vidraça com vidro fino.
Melhor - Vinicius de Moraes,
outro, gaúcho de Sertões, 35, Melhor
Motorista de Caminhão do Brasil 2012, sobre 47 mil concorrentes em concurso
da Scania. Para ser aplaudida, na prática é curso e motivação para fazer de
tantos concorrentes divulgadores de boas práticas de condução.
Gente – Juliana Cabrini, jornalista, mudança, como informou a Coluna passada. OOOO Na Nissan saiu de comunicação e para
relações corporativas. OOOO Em seu
lugar, Marcelo Norberto
Rodrigues, jornalista, fará ligação com imprensa. OOOO Celso Estrella, ecologista, assume
responsabilidade social. OOOO Funcionarão
no Rio de Janeiro, onde a Nissan se instala a 150 km da fábrica que constrói em
Resende. OOOO A marca japonesa terá
alguma ascendência cigana: sua administração passou por S. Paulo, Curitiba e,
agora – ou por enquanto, - Rio ... OOOO
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Ford. Novos produtos, novos prêmios.
A Ford
Mercosul trocou dois produtos neste ano. Reviu o pequeno utilitário esportivo EcoSport,
líder de vendas por década, mudou totalmente o picape Ranger. Projetos globais,
desenvolvidos em comum por centros de excelência e design da companhia, para mercados regionais e presença mundial.
A
coragem da mudança em linhas e sobre tudo em motores – e no caso do Ranger é
tudo novo, sem aproveitamento do chassis – e os ganhos obtidos provocou
diversos júris de jornalistas especializados premiar os novos Ford.
O
EcoSport, reassumindo liderança de vendas no segmento, foi eleito melhor SUV do
ano pela argentina PIA – Periodistas de
la Indústria Automotriz - em soma
surpreendente: 79 votos. Range Rover Evoque 29, Audi Q3 21.
Na
Europa, júri de profissionais de imprensa deu ao Ranger o prêmio de Picape Internacional do Ano 2013. Após
extensos testes em campo de provas, uso dentro e fora de estrada, conforto,
estabilidade e capacidade off road,
conseguiu 47 pontos, mais que a soma dos segundo e terceiro colocados, o Isuzu
D-Max e VW Amarok.
Na
Argentina o PIA e seus 200 participantes, deram ao Ranger primeira colocação –
99 pontos. Mais que a soma de todos os demais concorrentes. 2º VW Amarok – 23,
3º. Chevrolet S10 – 22.
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Ranger, prêmios na Europa e
Argentina. Mais pontos que a soma dos concorrentes.
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