Os motores chamados EcoBoost são de tirar o chapéu por sua eficiência e economia de combustível. A Ford quer se tornar líder nesses quesitos e para isso terá oito carros americanos com consumo na faixa de 17 km/litro – o dobro do volume de apenas um ano atrás, deixando os observadores da indústria achando esses números quase irreais.
Mas o Fusion EcoBoost 2.0 já está no Brasil e na América do Sul, depois de ter sido lançado na América do Norte em alto volume em veículos como o sedã Fusion, o SUV Escape e a picape F-150. Na Europa, a família EcoBoost inclui o 1.0 de três cilindros, possivelmente o mais interessante de todos eles, já que faz sombra a muitos 1.4 e 1.6, é extremamente econômico de combustível e atende às preferências por motores menores na Europa e Ásia.
Pode parecer estranho, mas o tricilíndrico 1.0 será lançado também na América do Norte em carros menores, já que o downsizing em carros maiores está começando a ensinar as vantagens dos motores menores. O novo SUV Escape, ainda grandão, com opção de 1.6 e 2.0, deverá responder por 90% de seu volume de vendas, deixando os V6 bastante de lado.
O primeiro EcoBoost foi o V6 3.5 do Taurus SHO 2010 – uma escolha lógica para o mercado dos Estados Unidos, em que não se acredita muito em motores realmente pequenos. Em um ano foram 127.683 unidades vendidas, e até o fim do próximo ano mais de 90% de todos os Ford americanos serão equipados com EcoBoosts. Hoje, o Fusion e o Escape ano-modelo 2013, terão 60% de sua produção equipada com os novos motores.
Na Europa, esta tendência é idêntica: a Ford vai triplicar a produção desses motores até 2015, passando das atuais 141 mil unidades para 480.000.
A Tecnologia EcoBoost emprega turbo, injeção direta e comando variável de válvulas, controlados por módulos com centenas de milhares de códigos de computador, para ampliar em 20% a economia de combustível sem sacrificar o desempenho.
JOSÉ LUIZ VIEIRA
www.techtalk.com.br
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