Sempre fugiu à minha parca capacidade de raciocínio como a Ford podia fazer uma picape limitada como a Ranger em termos de estabilidade e aderência, o falado HANDLING. Ao Longo dos anos achei que os engenheiros brilhantes, projetistas dos carros do do Oval Azul, nunca foram apresentados ao povo que concebeu a Ranger. Resistente mas puladora e solta em pisos ruins, ela foi ao longo do tempo sendo remediada. Só que nuca chegou ao nível nem da vetusta picape Chevrolet, a S10 com sua suspensão atual razoavelmente resolvida nessas questão de Heavy Duty Rebolation. A mais recente , uma Sport há uns dois anos mais ou menos, me deu um susto em uma estradinha molhada e irregular de montanha que me lembrou com clareza que estava em um pequeno caminhão.
Mas os lobos alemães da VW estavam tramando na escuridão da Floresta Negra um produto que uiva furioso nos portões da Ford, da Toyota e da GMB com ardor esfomeado. A Amarok é um Jetta de grande capacidade de carga, um veiculo do século 21 que põe a nu todas as limitações dinâmicas dessa camionetas do século passado. É tal o refinamento técnico que imagino choro e ranger(!) de dentes em todas essas fábricas.
A comparação´beira o cruel.... Andei nela em estradas argentinas no lançamento que cobri para meu ilustre primo rico ( Clique aqui: Best Cars Amarok ) o Sr Fabrício St.Mahar, e saí de lá acreditando ser possível a um amante de dirigir, até meio esportivamente, ser feliz no LASTWAGEN da VW. Basta dizer que a Amarok na Argentina em três meses está nos calcanhares da Hilux, o objeto de desejos de nuestros hermanos.
Mas Henry nunca foi de marcar bobeira e anteontem lançou o nascituro da politica de ONE FORD: a nova Ranger australiana a ser fabricada lá e na Tailândia e América do Sul para substituir a nossa conhecida atual. Só não vai ser oferecida nos Estados Unidos onde o veiculo mais vendido lá, a F150, é quase do seu tamanho, pouquinho maior, e mais bem adaptada aos desejos do consumidor norte americano.
Esse é o retrato nova Ranger. Como se afirmou no lançamento no Salão de Sydney, ela foi desenvolvida com todos os recursos de computação moderna para ser um veiculo estável e aderente honrando seu parentesco com com os Ford como Focus, Fiesta e Fusion, detentores de comportamento dinâmico sublime, invejável. Tudo como a Amarok mostrou que é possível ter, mas não tem uma relação direta, pois o povo da Ford está trabalhando na Austrália há quatro anos no projeto o qual, por uma questão de marketing, só agora chega ao seu primeiro mercado, o Australiano. Mais adiante vai ser desenvolvida para os outros mercados como o Latino e o Africanos do Sul.
Um só Ford para (quase) todo o mundo.
os sistemas de tração são os mesmos de comando eletronico. As suspensões foram otimizadas mas ainda sõ de triângulos superpostos na frente e eixo rígido atrás. Porém os motores Diesel são novos na Ranger: os Duratorq de 2,2 litros, 156 CV e 37 quilos e torque, coisa já forte. E ainda tem um 3,2 litros quatro-em-linha de 200 CV e QUARENTA E SETE QUILOS de torque.
Esse forque, digno de muito caminhão bom poucos anos atrás, implica em todos os controles de estabilidade, tração e até controle de reboque como o VW tem. A mais a Ranger tem uma câmera que usa a tela de LCD no meio do painel para visão de ré.
Os freios têm os controles usuais de ABS e controle de descida´íngreme.
O outro motor, de ciclo Otto ou a gasolina, é uma variante do 2,5 atual com 16 válvulas e 150 CV. Mas os Diesel tem seis marchas porque giram menos, enquanto o Gasolineiro tem cinco marchas, por poder alcaçar maiores rotações. Aliás, eu acho=o obrigado girar demais para um utilitário, mas quem sou eu para opinar... Nesse caso a melhor solução seria um motor maior ou com as delícias da aspitação forçada, o falado caracol da alegria ou turbo compressor. Assim teria mais retomada e mais torque em baixas rotações, com o devido respeito aos meus amigos da Engenharia da Ford... Saudades do 3 litros V6 de antanho...
Ao fim e ao cabo desta apresentação torço para que agora os caras da Engenharia todos se conheçam e a nova Ranger tenha um comportamento dinâmico EXCEPCIONAL como tem seus irmão de carreira civil...Boa Sorte, Henry!
Esse forque, digno de muito caminhão bom poucos anos atrás, implica em todos os controles de estabilidade, tração e até controle de reboque como o VW tem. A mais a Ranger tem uma câmera que usa a tela de LCD no meio do painel para visão de ré.
Os freios têm os controles usuais de ABS e controle de descida´íngreme.
O outro motor, de ciclo Otto ou a gasolina, é uma variante do 2,5 atual com 16 válvulas e 150 CV. Mas os Diesel tem seis marchas porque giram menos, enquanto o Gasolineiro tem cinco marchas, por poder alcaçar maiores rotações. Aliás, eu acho=o obrigado girar demais para um utilitário, mas quem sou eu para opinar... Nesse caso a melhor solução seria um motor maior ou com as delícias da aspitação forçada, o falado caracol da alegria ou turbo compressor. Assim teria mais retomada e mais torque em baixas rotações, com o devido respeito aos meus amigos da Engenharia da Ford... Saudades do 3 litros V6 de antanho...
Ao fim e ao cabo desta apresentação torço para que agora os caras da Engenharia todos se conheçam e a nova Ranger tenha um comportamento dinâmico EXCEPCIONAL como tem seus irmão de carreira civil...Boa Sorte, Henry!
4 comentários:
Desculpe,mas não fosse o oval azul na frente e atrás,eu diria que é a Hilux 2011...
Não gosto dessas novas camionetes. É muita frescura. Acho que caminhonete deve ser dura, trabalhosa para dirigir, tração de acionamento mecânico, reduzida... É carro de trabalho, esse monte de frescura só serve para encarecer ou para aquelas pessoas q querem se exibir ficarem desfilando pelas ruas estreitas das cidades. Acho q quem quer luxo q compre um sedã. Os veículos estão perdendo a identidade. Utilitário esportivo, caminhonete luxuosa, hatch espaçoso... É cada uma.
Tô contigo, Vasconcelos. No interior de São Paulo, o pessoal das fazendas tinha uma pick-up pro trabalho e um sedã prá cidade: uma Pick-up Jeep e um Itamaraty, uma F-100 e um Galaxie, uma C-10 e um Opala, uma D-100 e um Dart. E funcionava assim mesmo, cada fã com a sua marca, com as esposas e filhos usando Volkswagens ou Corcéis . Tenho saudades daquela época: falamos de quarenta anos passados. E tô contigo também, Belair: não existe mais identidade. Até mesmo a estrela de tres pontas está sendo confundida com... sei lá, um monte de "coisas" sofisticadas, caras e absolutamente sem alma.
tambem concordo que as camionetes estão perdendo a iddentidade , mais isso e culpa do consumidor que cada ves mais procura uma camionete com as mesmas frescuras e recurssos que seu carro de uso urbano tem !
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