Melhor, referência, chega o Focus 3
Sempre bom, bem acertado, equilibrado, estável, o Ford Focus chega à
terceira geração. Versões hatch 1.6,
16 válvulas, 135 cv, ou opcional 2.0, também 16V, com injeção direta e 178 cv.
Transmissões mecânicas 5 marchas ou automatizada, com 6 por duas embreagens.
Feito na Argentina, no 1.6 motor e câmbio brasileiros; 2.0 motor dos EUA
complementado no vizinho país, jogo duro contra o gasto de divisas, câmbio
alemão Getrag, da Ford, dupla embreagem. Suspensão Mc Pherson frontal, traseira
independente, freios a disco nas 4 rodas com eletrônica de controle – exceto a
verso básica, S -, direção curta – umas 2 e ½ voltas de batente a batente -,
assistência elétrica.
Estilo melhorado, o sedã tem frente lembrando o Mustang, sem as barras
cromadas, e traseira com mais personalidade. Projeto mundial, tem dedo
brasileiro nos dois “Z” que ligam os traços nas laterais. Bom coeficiente de
resistência ao ar: 0,28. No hatch,
lanternas traseiras melhor integradas.
Lançamento argentino em Mendoza, onde 3% é um deserto elegante. Os
outros 97%, pedregoso, cenário de western spaghetti. A área reduzida, onde se
produz bom vinho Malbec e a torna capital da azeitona e do azeite sul
americanos, é regada com a água das
geleiras dos Andes, visíveis e a três horas de automóvel. Estradas boas, lisas,
sem buracos ou emendas – a corrupção que estraga as nossas ainda não chegou lá
-, mas inadequadas ao teste. Deveria ter sido ao nível do mar para que a maior
pressão atmosférica mostrasse a realidade do uso. Para os brasileiros, andar
125 km foi apenas referência, pois os automóveis, todos 2.0, eram da frota da
Ford na Argentina e, por isto, originais ao consumo de gasolina pura, no caso a
Fangio, 95 octanas, diferindo dos nacionais aptos à miscela de álcool e
gasolina.
O motor 2.0 será referência, reunindo conceitos importantes, como a
injeção direta, e a novidade tecnológica da partida a frio – até 10 graus
negativos -, sem o humilhante tanquinho de gasolina, ou pré aquecimento do
sistema ou dos bicos. Partida a seco, válvulas fechadas, impressionante pressão
de injeção. Para ideia, se um turbo sopra pressão de uma atmosfera, a injeção
se dá a equivalente a 150 turbos ! O combustível se micro vaporiza e ignita.
Potência aumentou em ambos os motores. O Sigma 1.6, e ótima configuração, todo
em alumínio, feito na pioneira fábrica do dr Jorge Rezende, em Taubaté, SP vem
ganhando potência. Chegou aos 135/138 cv, com uso de tecnologia humana: respira
e expira melhor por aumento dos dutos. O 2.0 é referência em tecnologia não
apenas pela potência relativa à cilindrada, mas como primeiro com injeção
direta flex em todo o mundo. Torque bom, 21,5 m.kgf a gasolina e 22,5 a álcool.
Não haviam hatches com motor 1.6
disponíveis.
Observações de uso superficial, 4 pessoas – prestigiado pela equipe de design liderada pelo João Marcos Ramos –
há qualidades que avultam: as sensações de condução, a firmeza na rolagem, os
ótimos freios, direção precisa, e o motor, plano, suave, enchendo desde as
baixas rotações, mudando as marchas do cambio automatizado Powershift ao máximo
de 6.750 rpm – sem tranco, tanto nas mudanças ascendentes, quanto as
descendentes até engrazar a primeira marcha. A carroceria é rígida, sem torcer
prejudicando a vedação termo-sonora, um dos pontos altos da rolagem confortável
do sedã.
Rodas em aro 17 ou 18”, liga leve, pneus com baixo atrito, tem altura
para dialogar com nossas vias subdesenvolvidas e auxiliam na redução de
consumo.
Versões e sub versões tornam impossível listar diversos conteúdos, do
freio a disco nas 4 rodas às luzes em LED, o sistema de estacionar sozinho,
tela de oito polegadas, para controle, controle de voz, recursos como perceber
o baixo nível de combustível e indicar os postos de abastecimento mais
próximos, coisas que vem permeando dos automóveis mais caros aos teoricamente
destinados à classe média. O leque de preços se abre a R$ 69.900 para o sedã S.
74.990 para o SE; Titanium a R$ 81.990. Sobre versão pacote completo, 89.990.
Nos hatch 1.6 S, câmbio manual
5 velocidades, R$ 60.990. Câmbio Powershift 6V e mais eletrônica, R$ 66.990. SE
R$ 69.990. SE 2.0 cambio Powershift R$ 73.990; com seis almofadas de ar R$
75.990; Titanium R$ 79.990.
Há a se considerar ponto importante: é automóvel em ascensão, melhor que
os anteriores. Curiosidade na indústria automobilística, se usado o parâmetro
do tempo de garantia para medir qualidade, os carros argentinos são melhores
que os alemães: no Focus garantia de três anos; nos Mercedes C, apenas um ...
Concorrente, todos, do inexplicável líder Toyota, ao Golf 7ª. geração, e
novo Citroën C4 Lounge, Peugeot 408, Honda Civic, Mitsubishi Lancer.
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Ford Focus, maior, melhor
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O
finor de nossas novas marcas
A Mercedes foi a
terceira das marcas finas, com produtos ditos Premium, a comunicar seu projeto.
BMW foi pioneira; a Audi a seguiu. Mercedes, dia 1 de outubro comunicou
à Presidente Dilma investir R$ 500M para implantar fábrica nova no pequeno
município de Iracemápolis – 20.000 habitantes -, lindeiro a Limeira, 50 km de
Campinas, 150 km da capital paulista. SP superou Santa Catarina por conta de
bom programa de incentivos. Em 2016 fará a próxima geração do Classe C – a ser
mostrada no Salão de Detroit, janeiro, e o recém apresentado utilitário
esportivo GLA. 20 mil unidades/ano, por 1.000 funcionários, anunciou Andreas
Renschler, do board da matriz e
encarregado de produção, com bênçãos de Philipp Schiemer, novo presidente da
Mercedes no Brasil e número 1 para a América do Sul.
BMW começou
instalar-se em Araquari, SC, sem anunciar produto. Investirá 200M de Euros –
uns R$ 615M -, para fazer 30 mil unidades anuais. Audi, ao contrário,
informou-os antes de aplicar R$ 550M em obras na associada Volkswagen, em São
José dos Pinhais – onde há cada vez mais Josés e menos Pinhais -, no fazer sedã
A3 e utilitário esportivo Q3, projetando vender 26 mil unidades ano em 2015.
Outras interessadas, Land Rover estuda implantação, sem definir local ou
produto. Volvo desistiu: não terá operação brasileira e frequentará o mercado
com reduzido percentual. Fácil entender, é recente aquisição por capital chinês
e um desdobrar industrial com novos investimentos enfraquece seu caixa.
Alfa virá por mãos
de sua controladora Fiat.
Volkswagen anunciou
revisar e ampliar fábrica para seu produto de topo, o Golf sétima edição, base
mecânica compartilhada com os Audi A3. Também fará o Tiguan. Aplicará RS$ 500 M
no acerto para a nova plataforma MQB, sem projetar produção e vendas.
Peculiar
?
O Brasil se inscreve
na história do automóvel em maneira própria: abriga a maior variedade de marcas
vindas de continentes diversos, convívio entre secular e alemã Mercedes com
recentes e questionáveis chineses. Porém, principal, vexatório, é o não ter
indústria ou produto próprios. O país tem tudo para isto: competência,
conhecimento, matéria prima, instalações, pessoal aplicado e do ramo
dedicando-se a melhorar os produtos alienígenas. Caso único no mundo,
humilhante posição de barriga de aluguel.
O Governo Federal a
quem caberia diretrizes para preservar o pouco que houve – Gurgel, Puma, etcccc
– e as condições para marca nacional, vai bem, obrigado, pensando em sucessão e
novos empregos a seus titulares.
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Mercedes GLA ....
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Roda-a-Roda
Começou
– Sociedade
entre a PSA – Peugeot/Citroën – e a GM gera primeiro produto: pequeno
utilitário esportivo sobre plataforma e mecânica de Citroën C3. Na prática um
produto, três caracterizações – Citroën, Peugeot e GM Opel. Desta, modelo será
o Mokka. Em 2016 e em Sarassota, Espanha.
Negócio – O
juntar interesses busca economia de US$ 2B/ano com sinergias, capacidades,
compras, logística, desenvolvimento de produtos comuns.
Aqui –
Impasse com os metalúrgicos de São José dos Campos, SP, pode levar a GM
exercitar sinergias junto à PSA na fábrica em Porto Real, RJ, onde esta faz o
novo Citroën C3. Daí sairá o próximo motor GM: Peugeot três cilindros, 1.0.
Kia + 15 – Relatório sobre as “100
Melhores Marcas Globais” mostra 15% de valoração da marca Kia, indo da 87ª
à 83ª. posição, calçado por bom projeto de difusão da marca junto a clientes
jovens. Valor projetado é US$ 4,7B.
Golf – Antes da
produção local Volkswagen iniciou importar o Golf geração 7, mostrando-o por campanha de lançamento,
identificado como a reunião do melhor que existe na marca. É evoluído em
formulação, comportamento e segurança, motores com injeção direta e turbo.
Leque amplo, R$ 67.900 na versão 1.4, 16 V, injeção direta turbo, seis marchas,
mecânico, a R$ 94.900 com o 2.0 mesma conformação, transmissão automatizada com
duas embreagens.
Adianto – O motor 1.4 será produzido no país, pioneiro com a injeção direta de
combustível. O tema da campanha é o intraduzível “The Very Best”.
Poder
–
Steven Armstrong, presidente da Ford
Brasil, novo responsável pela marca na América do Sul, como o eram seus
antecessores Marcos de Oliveira e Antônio Maciel. Fluirão melhor os processos
de importar picape Ranger e novo Focus, feitos na Argentina e Brasil como maior
mercado.
P’ra
cima
– O fator determinante aos investimentos em novas fábricas e produtos, em
especial os Premium, novo nome para o
antigo Luxo, é o risonho momento do mercado brasileiro, 4º. no mundo, e onde se
prevê crescer 4,5% do mercado interno até 2016.
P’ra
frente - Os ditos BRIC – Brasil, Rússia, Índia, China e, de carona África
do Sul -, liderarão as vendas no futuro, diz a consultoria global KPMG. O
Brasil deve manter posição até 2020. As barreiras de importação e os acenos do
mercado interno justificam o aporte sem riscos.
Multi –
Empresa gaúcha multinacional, a Marcopolo dá passo inicial no mercado
australiano, com filial para distribuir seus ônibus. Começou macio, adquirindo
75% de produtor local, aprenderá, fará substituição gradual.
Salve –
Apresentou-os no Australia Bus &
Coach Show, salão do ônibus em Sidney. Os ônibus brasileiros adequados a
meio ambiente adverso e grandes distâncias, tem muito a ver com as condições
australianas. Lá, por comando inglês, direção e controle ficam ao lado direito.
Cerâmica –
Pastilhas de freio com base cerâmica, grande capacidade de atrito, produzidas
por empresa Bosch nos EUA serão vendidas no Brasil. Para veículos com demanda
severa, caminhões e ônibus, sistema tem lâmina para evitar vibrações e ruídos
do atrito da pastilha com o disco.
Não – A Cetesb, empresa de tecnologia e saneamento ambiental de SP
barrou atacadistas de ferrosos em participar do programa de renovação da frota
de caminhões em SP. Vocação é o desmonte e a reciclagem dos caminhões saídos de
circulação. Empresas reclamam. Parece cartel.
Parece... – Substituto visual do envelopamento – o revestir veículos com
película de outra cor ou fosca -, o Dip Shine é emborrachamento líquido fácil e
rapidamente aplicado e removido. Da Autoshine, produtora de ceras e materiais
de cuidado com aparência de veículos. Um tubo, R$ 60, pinta duas rodas.
A caminho – Piso estrutural pronto, a fábrica da Nissan em
Resende, RJ, aguarda as primeiras prensas. Pesam de 100 a 190t e exigem
transporte especial e lento a partir do porto do Rio. Com estampos, moldarão
carrocerias.
Futuro - Nova planta, 220 mil m2 de construção custará R$
2,6B, quer ser base para a marca conquistar 5% do mercado – hoje seriam 190 mil
vendas/ano – a partir de 2016.
Perfecionismo
– Na produção do filme Rush, revivendo a disputa de dois
estilos e pilotos na Fórmula 1 – o divertido James Hunt e o comportado Nikki
Lauda – a Heuer, há décadas envolvida com a categoria, cedeu exemplares do
cronógrafo Full Gold Heuer Carrera para Chris Hemsworth/Hunt e o cronógrafo
Heuer Silverstone com Daniel Brühl/Lauda. Também, o equipamento de
cronometragem utilizado nos anos ’70. Filme bem feito.
Ouça – A intrusão dos EUA nas comunicações brasileiras provocaram
manobra larga da Boeing para não ser afastada da suposta concorrência para a
venda de aviões militares e sua tecnologia ao Brasil.
Contorno - Para bom convívio, em Conferência de Inovação Brasil-EUA
propôs negócios e tecnologias em bio combustíveis de aviação. O tema existe mas
não arranca. O receio de abrasões atrapalhando negócios pode acelerar a
ciência.
Gente – Marco Sottomayor, jornalista,
passou. OOOO Guerreiro, usou o
trabalho para enfrentar insidiosa doença. Ganhou, está em lugar melhor. OOOO Tatiana Carvalho, jornalista, ninho. OOOO Competente na área de relacionamento com a imprensa, deixou a Fiat
em Betim, voltando à base familiar em SP. OOOO Joseph Baumann, 53, alemão, engenheiro, do ramo, desafio. OOOO Vice presidente de suprimentos da VW
na América do Sul e membro do Conselho Executivo da VW no Brasil. OOOO
Emprego para preso chinês, de paciência, para ouvir os porquês das
impossibilidades de cumprir prazos ou especificações, típicos aos fornecedores
abaixo do Equador. OOOO Ana Cardoso,
administradora, mudança. OOOO Gerente de Negócios da Unidade de Rastreamento da
Pósitron, de alarmes. OOOO Quer crescer
70% em 2014. OOOO
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