Magirus.
Outra fábrica de caminhões no Brasil
A definição da
presidente Dilma em investir para melhorar 800 aeroportos no Brasil deu a senha
para a direção da Iveco definir seu projeto de instalar unidade da Magirus no
país. A empresa tinha contrato assinado com a Infraero para fornecer 80
caminhões a 27 aeroportos. São caminhões Iveco, como os fabricados pela empresa
em Sete Lagoas, MG, mas o que os diferencia como Magirus, empresa adquirida
pela italiana há alguns anos, é a tecnologia desta alemã em equipamentos de
combate a incêndios. A linha de montagem inicia ser instalada e deve estar
operacional ao final do ano, em projeto para 100 unidades anuais, destinadas
aos aeroportos nacionais, desequipados ou desatualizados, aos corpos de
bombeiros, prefeituras, países da América do Sul.
A Magirus tem
experiência centenária na produção das famosas escadas, tanques, bombas de alta
pressão para água e espuma. Já esteve no Brasil quando sua razão social era
Magirus-Deutz, e os motores eram desta marca, caracterizados pela refrigeração
por ar. Hoje a estrutura mecânica é dos caminhões Iveco, motores FPT diesel,
refrigerados por água.
Merece atenção. Não
é apenas adicional marca em nicho específico, mas o cumprir de projeto grande:
implantar e ampliar a fábrica de caminhões; produzir veículos militares –
passos já efetivados; montar fábrica de ônibus – julho; e caminhões para bombeiros
– fim do ano.
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Detroit,
o que nos interessa
Salões
internacionais são bons e interessantes na estrita medida que espraiem seus
produtos no mercado brasileiro. Fora disto, não adianta sonhar com esportivo
holandês, híbrido californiano, utilitário esportivo Cadillac, bons como
ilustração, porém sem sentido prático, exceto mostrar nosso comportamento em
barrar importações para evitar inevitáveis comparações.
Dentre as novidades
do Salão de Detroit, organizado pela rede de revendedores, um se destaca e com
abertura dia 17: o pequeno utilitário esportivo Honda, produzido no México a
ser exportado ao Brasil. Sua ficha técnica indica a base da próxima geração do
Fit. Pequena cilindrada, em torno de 1.600 cm3, e a disponibilidade de tração
4x2 e 4x4 sob demanda. Nada para arrancar toco, mas para oferecer
dirigibilidade em pisos molhados. Produção em 2014.
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Perfil do EcoSport Honda
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Dodge
Dart – Deram-lhe
versão GT, substituindo a mítica R/T. O apelo esportivo faz-se decorativamente,
rodas leves, 18” de aro, saídas duplas de escapamento. Curiosidade é o motor
2.4, 4 cilindros, que se indica ter cabeçote Multi Air, apregoando-se 184 cv. É
pouco. Sem ele o engenho produz algo menos e o novo sistema alavanca potência e
reduz consumo e emissões.
Feep – Nome
infame, criado pela Coluna, justapõe
Fiat e Jeep e, pela clareza, será a referência para o novo Jeep Liberty – o
neto do Cherokee – a ser apresentado pela Fiat Chrysler em Detroit. Cara de Jeep
sobre plataforma Fiat, a multi disposta plataforma do Marea, geradora do Dodge
Dart e Alfa Giulietta. Tração em duas (dianteiras) e quatro rodas. Pode ser
feito no Brasil.
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Feep (?!) – Óbvio, o Fiat Jeep
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Mustang –
Novidade é o caminho de engenharia adotado pela Shelby, produtora das versões
musculosas sobre míticos V8. Em Detroit suas séries especiais se desenvolvem
sobre o motor V8 até 600cv. O Mustang custa US$ 22 mil. A preparação de topo,
mais US$ 33 mil. Especulações dizem da novidade sobre os novos motores
EcoBoost, os quatro cilindros, 2.0 turbo.
Atração – Objeto
de discussões internas sobre relevo ou não de participação, até 4ª., 09,
prevalecia a opinião de expor no stand da Ford o GT preparado pela Performance
Power Racing, recordista mundial em velocidade para carro de rua: 453 km/h
medidos em pista da NASA. Para faze-lo, 1.723 cv e abundancia do material
desenvolvido pela Performance e pela Pratt & Whitney de aviação, o
Pandalloy, nova liga de alumínio. Possivelmente será o maior trunfo para o
futuro dos automóveis: novo material para novos tempos. Quer ver ?
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Invertendo a mão. Os Jeeps italianos vão aos EUA
A crítica dos italianos sobre a Fiat, pelo aplicar recursos na tomada de
controle da Chrysler, postergando investimentos domésticos, terá um cala boca
pela montadora: aplicará 1B Euros e fará o inacreditável: Jeeps italianos para
exportar ao mercado norte americano e resto do mundo.
Curiosidades não andam sós e o quadro se completa com o produto: a grosso
modo um pequeno Cherokee, tração nas quatro rodas – e feito sobre a base do
Fiat 500L Minivan recém apresentado. Será chamado 500X, mede 4,2m, e não terá
preço de 500 na Europa, mas de Cherokee nos EUA, forma de aumentar a
lucratividade unitária sobre carros pequenos. Sergio Marchionne, CEO da
empresa, quer deter os prejuízos italianos com os Fiat menores, a partir de
ampla produção européia – Itália, Polônia, Turquia e Sérbia – onde era feito o
Yugo, meritoriamente considerado o pior automóvel do mundo.
A produção substitui o Sédici, feito pela Suzuki para a Fiat. A versão
Suzuki é vendida no Brasil como SX. Lançamento segundo semestre de 2013.
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Abrasão GM x Peugeot corta carro
médio
Seria sinergia, avença, acordo, negócio próximo de
abraço de afogados, a união entre a PSA, controladora de Peugeot e Citroën, e a
General Motors. Ambas em queda de vendas, prejuízos, com receio do futuro, em
especial na Europa, entenderam de somar problemas, capacidades, ociosidades,
necessidades, buscando economias. E isto passa, mandatoriamento, pela
comunização – este termo em capitalismo
do salve-se quem puder, chega a ser irônico -, o uso comum de plataformas e
motores. Mas dos planos grandiosos, o negócio mingua. Dos cortes restam a
produção conjunta de minivans espaçosas, dois crossovers, e união para compras de autopeças. Dos cancelamentoe, o
produto comum substituindo Citroën C5, Peugeot 508 e o Opel Insignia. Na
América Latina, bom mercado para ambas, o congelamento do projeto de
desenvolver pequeno carro comum para Citroën, Peugeot e Chevrolet, assim como o
de transmissões com dupla embreagem – a GM anunciou ter cortado ao meio seu
projeto de transmissões em Joinville, SC.
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Roda-a-Roda
Breve
– A
Peugeot apresenta na Europa o crossover
2008, projeto mundial. Desenho com padrão de atrevimento Peugeot e o curioso
retorno ao uso de aço inox em detalhes de aparência – como nos anos de ’50 e
’60. Aqui em 2014, esperanças de grandes vendas junto com o 208, em início de
montagem. Motores 1.5 e 1.6 flex.
Afinação – Os
alemães da Volkswagen, metidos e sem experiência no mercado de picapes,
dobraram-se ao mercado sul americano, entenderam que não era esquisitice mas
peculiaridade latino americana, e colocaram transmissão automática de 8
velocidades em seu picape Amarok. Ouviram Thomas Schmall, o alemão da VW daqui
e, resultado, vendas quase duplicaram.
Latinidades – Vamos
combinar, viver na América Latina pode ser tudo, menos monótono. Desde as
interpretações sobre dar prazo médico à Constituição para eventual posse de
Hugo Chávez na Venezuela, ao mutismo do ex presidente Lula quanto ao Mensalão,
a real performance de dona Rose, e porque o meu, o seu, o nosso imposto, tem
que bancar este tipo de coisas e gentes.
Salón - No
setor a presidente argentina Cristinha Kirscher anulou decreto que privatizou o
prédio da Sociedade Rural Argentina, onde se realizam os grandes eventos
públicos na capital. Moral da história, não se sabe onde fazer o Salão do
Automóvel de Buenos Aires, marcado e em ações para 20 a 30 de junho.
E
?
– Porque não no prédio da Rural, privado
ou oficial? Porque, ao que parece, toda a complicação é um troco pequeno do
Executivo à classe rural e seus protestos contra o Governo. Propõe o Secretário
(Ministro) de Comércio, Guillermo Moreno, ali fazer o Museu do Partido
Justicialista, seu e da presidente.
Especial – Série
especial Xingu aplicada a Mille Way, novo Uno Way 1.0 e 1.4. Adesivos para
lembrar o nome ao homônimo filme e equipamentos – direção hidráulica, faróis de
neblina, pré instalação futuro rádio, ar condicionado, trio elétrico,
computador de bordo. Preços ? Mille Way 4p a R$ 27.800; Novo Uno Way 1.0 R$
33.620, e Novo Uno Way 1.4 R$ 37.185.
Pulando – Prevendo um 2013 sem brilho comercial a Honda pulou-o e iniciou
vender o Civic como ano-modelo 2014. A manobra comercial parece apenas para não
lembrar aos consumidores as próximas mudanças.
Guiness –
Recorde brasileiro. O Gol foi o automóvel mais vendido em 2012 – pela 26ª. vez.
Somado ao recorde do Fusca, 24 anos, dá meio século de produzir o veículo mais
vendido. Rivaliza apenas com os picapes Ford série F.
Entrada
– Instalando-se
legal, institucional e industrialmente no Brasil, a inglesa fábrica de motos
Triumph aplicou à frota nacional todos os re-call
havidos mundialmente sobre seus modelos. Assim, convoca à pequena rede de
revendedores os proprietários das 704 motos vendidas de 2006 para cá. Para
saber, e-mail sactriumph@europ-assistance.com.br ou tel (11)0800-727-2025, de segunda a sexta-feira, das 8h00
às 19h00. Reparos graciosos.
Tempo – Parei
no Posto JK, em Catalão, Go, como há anos, desde que ligaram o Triângulo
Mineiro a Brasília, via Catalão e Cristalina. O pequeno posto do seu Orestes
Rezende soube aproveitar, virou referência, apoio, e tem terminais bancários,
posto da PM, serviços. O seu Orestes passou. O posto está a caminho. Não tinha
gasolina aditivada, flanela, estopa, e será terceirizado.
Retífica
RN
– Confusão na Coluna passada,
afirmando que o GM Cruze não seria feito no Brasil e importado da Coréia. Esta
descrição é para o Sonic.
Gente – Luiz Felipe Figueiredo, jornalista, outro
lado. OOOO Deixou redações pela
equipe de comunicação da Volkswagen. OOOO A VW quer ser a maior no mundo, no Brasil, com plano global para a
grande mudança como referência, investindo em sólido e referencial time de
comunicação. OOOO Que
diferença. Antes, para a equipe de comunicação da VW, jornalista bom era apenas
o que ouvia. Perguntar e pensar mereciam banimento. OOOO Confortável, mas o pensamento não era
exclusivo. Há outras. Tristes tempos do banimento indicando qualificação
profissional. OOOO Atualmente a Coluna é promovida por três marcas. OOOO
... As de menor cotação em
relacionamento no meio. OOOO
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