Em cima do chassi ele montou uma mecânica de Studebaker Champion, o pequeno de 2.800 cm³ e 85 CV: 140 KM/H no quarto de milha. Moldou uma carroceria em fibra, instalou toda a mecânica do Baker, colocou freios e fabricou até os bancos e o volante "Nardi" de madeira, as pedaleiras suspensas, os instrumentos de painel. as lanternas traseiras Frenched, a grade feita à mão, o para brisas de Chevrolet Tri Five cortado. Um pouco Austin Healey, um pouco Datsun, mas com um projeto dele, original, cópia de nada!
Em suma, saiu do zero e fez um carro por suas próprias mãos e a ajuda do ferro velho da Convair, onde trabalhava no começo dos anos 50 como engenheiro. Quando o carro ficou andável, sim por pronto nunca fica mesmo, ele o curtiu de muitas formas por uns 20 anos e uns 35 mil km, às vezes usando-o como seu único transporte.
Até que ficou velho e a saúde fraquejou. Foi aí que apareceu um cara que deu valor e amor ao "Little Blue Car" e só impôs uma condição para comprar o carro: que Chamberlain escrevesse toda a longa, rica e emotiva historia do carro, recentemente publicada em mais de 15 mil caracteres no Blog Hemmings. Uma rica leitura para quem gosta de automóveis do qual o link vai abaixo:
http://blog.hemmings.com/index.php/2014/02/14/lost-and-found-overflow-the-chamberlain-special-story/
Um comentário:
Essas histórias, são o máximo. Principalmente quando o criador tem bom gosto, bom senso e conhecimento do que está fazendo.
Genial.
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