Acabamos de chegar de Foz do Iguaçu, onde presenciamos um marco na historia do automóvel brasileiro: a apresentação da primeira transmissão mecânica automatizada do mercado brasileiro de carros pequenos. Trata-se do novo Fiesta, um carrinho notável que até agora era importado do México com pequenas diferenças de aparência reveladas no mais recente Salão do Automóvel do Anhembi. Vou poupar meus leitores da descrição prega por prega de todas as dobrinhas da carroceria, o que é facilmente visível nas fotos e no vide-o que vamos apresentar,
O que nos interessa mesmo, nesse blog de porcas e parafusos, é falar da tecnologia aplicada nesse carro tão avançado.
O Fiesta agora conta com dois motores completamente atuais: um básico de 1,5 litro e 106 CV a Etanol, e outro de 1,6 litros de 130 CV a Etanol que conta com todos os efes e os erres atuais. Entre eles o nosso conhecido termostato que ajusta a temperatura da água elevando-a para queimar álcool. Aliás, agora não existe mais quando do uso do álcool o fedorento tanquinho de gasolina, substituído por um sistema de aquecimento do etanol que, assim, queima suave e progressivo sem precisar de fase de aquecimento. Como um bom carro injetado deve ser: engasgos e paradas são coisas de um passado distante, e agora sem cheiro de gasolina velha no vão do motor e falhas por esquecimento de reabastecimento no inverno quando abaixo de 15 graus.
o motor de 1.500 cm³ tem dois comandos e 16 válvulas como muito gente boa por aí tem, mas o 1.600 chega a ser imodesto em seu esbanjamento tecnológico. Conta com asw duas árvores de comando de válvulas com fasatura variável tanto em admissão como escapamento. Como isso é que dá a batuta pela qual o comportamento do motor é determinado, o 1,6 fala alto e grosso com seus 130 CV, a maior potencia de sua classe de deslocamento no mercado brasileiro. O 1.500 moce o carro, é suficiente sem ser uma arma de guerra, um motor bem adaptado para o uso diário. mas o 1.600 é rockn´roll...
Naturalmente que será necessário esperar por um carro de teste e pelas emoções da disputa da CNH contra a máquina arrecadatória estatal para saber melhor do que o novo e belo carro é capaz, mas nos parcos 40 KM do test drive já houve tempo de conhecer inicialmente o Fiesta.
Porém o grnade barato desse carro é sua caixa de 3.500 Reais nos modelos 1.600. No final deste texto compilamos alguns vídeos que mostram como funcionam as tres caixas mais usadas nos tempos atuais para quem quer saber os detalhes íntimos da amorosa associação das engrenagens dentro da escuridão lubrificada das caixas de câmbio, mas descritivamente o que interessa mesmo saber é que q o nova caixa Ford Powershift - já usada no novo Ecosport dois litros - é um passo de gigante no caminho da eficiência aliada ao conforto de uso.
não se passa marchas, a não ser quando desejado, como em um trecho montanhoso onde o controle manual pode ser opcionalmente mais prazeroso ou necessário para poupar os freios. Sim, porque é necessário e importante selecionar a marcha de descida de um serra manualmente para não sobrecarregar os freios, como deve ser. A caixa Powershiftt também passa ponto morto quando a luz de freio está acesa e permite um leve movimento quando o freio é solto, como um autom´patico convencional.
Mas o grande diferenciados é que ela não patina. Comparando com o confortável Sandero automático de preço mais baixo, o consumo é muito menor pois o cambio não patina principalmente na cidade, onde é mais precioso e consome às vezes até 40 % a menos, como se fosse uma caixa manual convencional. E também não tem os pequenos trancos que exigem aprendizado para evitar, como no Duologic/Easytronic/i-Motion, também reconhecidamente bem mais barato, já que o Powershoift se iguala de uma caixa automática convencional com acionamento hidráulico e conversor de torque, e é tão suave/preciso quanto o DSG da VW.
O grande truque da rapidez de funcionamento e suavidade da caixa [e ter sempre a próxima marcha engrenada e embreada. Então não é mais necessário deslizar uma engrenagem no eixo secundário e forçosamente desacelerar para trocar a marcha, como em um cambio convencional automatizado ou não.
O Powershift é o grande barato do Novo Fiesta, um avanço enorme nos carros feitos para o caos do trransssito das grandes cidades brasileiras, sem perder a economia de uso de um bom cambio mecânico convencional. Vale a pena pagar pra ver.
Os vídeos dos cambios para exemplificar o que explicamos:
O AUTOMÁTICO CONVENCIONAL:
O POWERSHIFT DUPLA EMBREAGEM DA FORD:
A CAIXA NANUAL
5 comentários:
Gradinha a la Aston Martin...
Não sei se com o senhor acontece o mesmo, mas aquela patinada de conversor numa retomada mais forte - que ainda ocorre mesmo nas caixas modernas - fazendo aquele "vuuuuuuuuuu", ainda me dá um certo prazer e agrada meus ouvidos.
Caixa nanual significa que tenha sido desenvolvida com nano tecnologia??
NÃO, ANTA BRITÂNICA, SIGNIFICA QUE O "n" ESTÁ AO LADO DO "m" NO TECLADO...
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