A
trombada do Hyundai HB20
Organismo internacional
privado, com vários apoiadores incluindo a FIA, Federação Internacional do
Automóvel, e filial latino americana no Uruguai sob o nome de LatinNCap, se
dedica a testar automóveis quanto ao aspecto da segurança. Há dias divulgou
dois ensaios recentes, dos novos Ford EcoSport e Hyundai HB20.
Dentro do teto de
cinco estrelas o Ford ficou com quatro para a proteção a adultos e três a
crianças. O Hyundai foi pior: três para adultos e apenas uma para crianças. A
má nota foi porque uma das cadeirinhas para crianças se rompeu com o impacto.
Uma estrela significa risco muito elevado.
A Hyundai explica
que, como o sistema Isofix – utilizado em todo o mundo civilizado – não é
regulamentado no Brasil, forneceu o HB20 com cadeiras não Isofix, aqui
permitidas. E pede repetição do teste, com novas cadeiras com padrão Iso –
quando houver regulamentação oficial para isto.
Consequência
O
Hyundai HB20, feito por esta marca em Piracicaba, SP, é automóvel ruim ?
Com certeza, não. O
mau resultado foi consequência de escolha. Como o assunto não está
regulamentado, optou pela cadeira não homologada, de menor preço. Solução
teoricamente legal, mas o resultado do teste desnudou, nem sempre a omissão da
lei permite resultado positivo. Não se sabe quanto tempo ainda o governo federal
levará para regulamentar as cadeirinhas para os brasileirinhos e, então, a
Hyundai promete submeter unidade legalmente enquadrada a novo teste.
Caminho ruim o de se
esconder na omissão legal. Deveria equipar seu HB20 com cadeira Isofix – com
certeza algum fornecedor local poderia copiar de homologada no Exterior. E, por
dever de responsabilidade ou preservação de imagem, fazer re call de todas as unidades fornecidas com as cadeirinhas fora do
padrão, substituindo-as pelas Isofix. Vamos combinar, não se pode deixar ferir,
aleijar, matar apenas porque a legislação não está concluída.
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Teste LatinNCap com Hyundai HB20. Cadeirinha pode matar
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1º de Abril ? – A notícia coincidiu com a data, propícia a brincadeiras: a Volkswagen
estaria negociando, através da Audi, a aquisição da Alfa Romeo, incluindo uma
fábrica na Sicília, onde a Fiat constrói o novo Panda, e a fábrica de auto
peças Magneti Marelli.
Sim ? Não ? – Partes não comentam. Mas conceitualmente, combinemos nada muda,
exceto correção construtiva. Alfas não são Alfas há muito tempo, desde que se
motorizaram com partes e conceitos Fiat. Com Audi seria o mesmo partido, com
plataformas e motorização comum, charme identificativo, porém construção sob
rigor alemão. Se vero, sob comando Audi, talvez o nome mude- Aufa.
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Novo Cherokee. Gostou ? Eu gostaria, não fosse Cherokee
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Polêmica – Mostrado o sucessor do Cherokee, o mercado estadunidense fendeu.
Metade adorou, metade detestou, dizendo ser criação Fiat sobre antigo protótipo
Alfa Romeo. O problema é outro. Na cabeça do comprador dos EUA Cherokee é o
modelo quadradão, coisa bruta, produzido até 2002. A Jeep já tentou
substituí-lo, mas não deu certo. É ícone, e sobre ícone pode haver evolução.
Revolução, não.
Quem
diria – As
marcas japonesas estão perdendo participação no mercado estadunidense para
Chrysler, Ford e GM – e também para as coreanas Kia e Hyundai, estes preferidos
pelos consumidores jovens. As antigas três grandes agradam na faixa 18/34 anos,
e o segredo está em diminuir tamanhos e consumo. Japoneses sofrem. Toyota com
problemas de imagem e garantia. Suzuki caiu tanto que foi-se dos EUA, onde
vendas da Mitsubishi despencaram.
Do
Ano
– Sétima geração do Golf foi eleito COTY
2013 – para os não íntimos, e em tradução, Carro do Ano Mundial, 2013. Juri
internacional de jornalistas especializados, anúncio no Salão de Nova Iorque.
Baixou – A Audi se
acertou com o Programa federal Inova Auto,
conseguiu cota de 3.876 veículos sem o pagamento de 30% sobre o IPI, reduzindo
preços em tabela. A1 Attraction 2p R$ 80 mil e SUV Q3, versão de entrada, R$
131 mil.
Chery Celer – Chinês importado, antecipando-se ao modelo a ser produzido e lançado
no Brasil em 2014, o Celer segue a linha do co patriota JAC – adaptações ao
gosto e peculiaridades brasileiras, carro equipado, preço rebaixado
relativamente aos nacionais: hatch a
R$ 36 mil e sedã R$ 37 mil.
Caminho- Iniciou simpática campanha por TV sobre os carros pelados, sem
equipamentos, no conceito apresentado pela JAC, punido com o aumento de
impostos. O nome pode sugerir o inglês Seller, vendedor, mas vem do latim
Celere, rápido, talvez inspirado pelo motor ágil, 1.5, 16 válvulas, flex Delphi
e 108 cv. Desenho italiano.
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Celer, chinês completo, contra o carro pelado
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C4 Loundge – Mostrado no Salão de Paris ano passado, o novo Citroën C4, substituto
do Pallas, já está pronto. Na Argentina, onde produzido, chamar-se-á C4L. No
Brasil, C4 Loundge. Apresentação, Salão de Buenos Aires, 18. Junho, vendas em
setembro. Aqui, final de julho.
Como ? –
Assemelha-se aos bons diferenciais estéticos do C5, amplo grupo óptico, entre
eixos maior que o Peugeot 408, com quem comuniza peças. Motorização inicial 2.0
e futura 1.6, ambos aspirados, e o motor 1.6 Turbo, deve aumentar os atuais 163
cv. Dentro, o primeiro da categoria com conforto do encosto do banco traseiro
inclinável a 29 graus.
Estudantil – Nova série especial da Fiat sobre o Uno Vivace, versão de entrada 1.0, 4
portas: College, marcada
externamente pela opção de duas cores, branca e azul, com detalhes em vermelho.
É quase completa, portando ar condicionado, direção hidráulica, faróis de
neblina, trio elétrico. A R$ 33.470.
Caminho – O
Governo Federal estendeu a contensão do IPI até o final do ano. Para manter
aquecido o mercado, especialmente depois da queda de 9% nas vendas de março.
Dúvidas - O imposto é excessivamente elevado e podemos
viver sem ele, perdoando a redução ? Ou, na direção contrária, podemos trocar
fomento por venda de automóveis pela arrecadação que poderia construir
estradas, escolas, postos médicos, prisões ?
Lei – Demorou,
mas o Detran de Brasília inicia respeitar a Resolução 404 do Denatran,
regulamentando o art 267 do Código de Trânsito Brasileiro. Por ele, o infrator
leve, sem multas no último ano, pode ter transformada a multa em advertência.
Demorou 15 anos para o contribuinte ter direito reconhecido. Vermelho – Prevê a Ford, suas
operações na América do Sul fecharão com prejuízo circa US$ 300M no primeiro trimestre. Confusões, morte de Chávez,
bagunçando o mercado venezuelano, queda no argentino, e no Brasil intervalo
entre o fim dos antigos início da venda dos sucessores do EcoSport e Ranger,
provocaram a queda nas vendas – e participação e faturamento.
Surpresa – Pequena, Sergipe ganhará revenda Volvo Cars, a Stark. Nome significa
forte em alemão, e é marca do jipe de projeto nacional, antes produzido em
Santa Catarina e agora no Ceará.
Critério – São maleáveis, de marca para marca, os critérios para nomear
revendas. Maceió, mercado maior, não dispõe, por exemplo, de concessionário
para automóveis Mercedes, com rede superior à da Volvo, nem desta marca.
Toda
a vida – Mais
antiga das revendas Ford no Brasil, a gaúcha Ribeiro Jung lançou promoção de
fidelização para movimentar o mercado no RGS: troca de gratuita de óleo e
filtro a quem comprar Fords em sua loja. Não é para o veículo mas para o
conjunto comprador + veículo. Vendeu, o segundo dono não aproveita. Diz a
revenda, quer crescer negócios em 40%, pela grande economia aos compradores, em
torno de R$ 200/troca.
Pelo Ar –
Fusão
da Two Aviation com a Flex Aero gerou a óbvia Two-Flex, com a maior companhia
de carga aérea de aviões de pequeno e médio porte, com 11 bases operacionais e
18 aeronaves Cessna Caravan. Quer elevá-las a 30 e adquirir dois ATR. O mercado
de frete aéreo é atrativo e, aparentemente, a empresa pretende beliscar a
aviação regional.
Antigo
–
Mais um integrante do famoso pacote de quatro Rolls-Royce comprados em 1952,
contendo o Silver Wraith Formal Cabriolet
da Presidência da República, mudou de mãos. Era da então poderosa família
carioca Peixoto de Castro, única dona por seis décadas.
História
– Remanesce
o da Presidência. Outro, de cabine fechada, também ex PR, foi do jornalista
Assis Chateaubriand, penhorado e levado à praça em S. Paulo. Hoje, no interior
paulista, é alugado a noivas, etccc. Outro mais, com distância entre eixos
menor, era de Da. Maria Maluf, mãe do conhecido político e, há alguns anos na
garagem do ex senador Gilberto Miranda. A unidade vendida, única não preta e
também swb, tinha acreditados 120 mil quilômetros rodados e foi arrematada por
R$ 405 mil por adquirente mineiro.
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O Rolls dos Peixoto de Castro, último do curioso pacote.
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Gente
- Holger Rust, alemão,
ex Porsche, novo VP de Recursos Humanos na VW. Desafio. OOOO Sucede recém aposentado Dr Joseph-Fidelis
Senn, que fomentou desde florestamento a sociedade em usinas hidro elétricas.
OOOO Instigar e aprimorar
a mão de obra compõem o desafio para a VW, no projeto de ser a maior do mundo
em 2018. OOOO
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