Atualizado em linhas e eletricidade, o novo Saveiro
Chegou a vez do
Saveiro no processo de atualização estética e tecnológica aplicados pela VW a
esta família. Iniciando pelo Gol e logo seguida, as mudanças são em estética,
ganhos industriais, e nova rede elétrica, permitindo aplicar confortos e equipamentos
de segurança, e Bluetooth, computador de bordo, espelho externo direito que
baixa a cada engate da marcha a ré, permitindo ver o meio fio.
O visual se alinha
aos demais produtos, está mais elegante, menos pesado que a série anterior. Não
é um Voyage ou Parati cortados após a Coluna B, mas apresenta componentes
personalizados, como o para choques frontal, capô, para lamas e grade
específicos para esta versão, realçando a aparência de robustez. Mecânica
conhecida, motor dianteiro, transversal, 1.6 comando simples, 8V, Totalflex, na
cilindrada o menos potente à venda no país, em fim de vida industrial.
Transmissão conhecida, cinco velocidades, tração dianteira.
Versões
A VW reconhece a
verdade do mercado de picapes: pouco trabalho, muito lazer. Assim a única
versão apresentada em cabine simples é a Básica,
para trabalho. Pode ser melhorada em aparência, harmonização de cor de
carroceria, maçanetas, com opcional pacote Trend.
Versões superiores, Trooper – nome já
utilizado pela japonesa Isuzu – e Cross,
tem cabine estendida e refinamentos em conforto. Apenas estas possuem
equipamentos de segurança, como almofadas de ar e ABS nos freios. Dado
interessante, é o primeiro picape utilizando tecido com fios desenvolvidos a
partir de garrafas PET.
Construtivamente o
Saveiro melhorou com aplicação de aço em diversas espessuras e especial atenção
à resistência e rigidez estrutural.
Outros
dados
Suspensão traseira
com amortecedores mudados de posição e caixa interna dos para lamas com espaço
para receber um pallet - iniciativa
do picape Peugeot.
De preços, mudanças
minudenciais – coisa pouca. De R$ 33.500 a R$ 48.500.
Dos mistérios
cabalísticos de usos e costumes automobilísticos no Brasil, está a diferença de
preços entre a versão mais básica e a mais luxuosa – sempre em torno de 50%,
independentemente de marca, tipo ou lógica aritmética.
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O novo Fiesta hatch,
agora paulista de São Bernardo
A Ford interrompeu importações do Fiesta hatch mexicano e passando a
produzi-lo em São Bernardo do Campo, SP, mais antiga das usinas paulistas de
automóveis.
O hatch muito se diferencia do
conceito de carro nacional no limite do equilíbrio do uso de acessórios
populares. Agora é Premium. Carroceria
em quatro portas e com motorizações regendo a incorporação de acessórios,
confortos, itens de segurança. Máquinas quase atualizadas – para sê-lo faltam
injeção direta e turbo. Mas portam bloco, carter, cabeçote em alumínio;
variador de abertura de válvulas no 1.6, e declaração de respeito ao
consumidor: suprime o tanquinho de gasolina para partida em motores operando
com álcool – (creio, se engenheiro
brasileiro for procurar emprego no exterior, e colocar no curriculum ter
participado de flexibilização de motores utilizando o maldito depósito, não
conseguirá a vaga. Suas associações de classe deveriam protestar contra o uso
deste traste anti tecnológico.)
O pacote inclui pintura brilhante, aparentando profundidade, boa
sonorização, integração entre sistemas, conforto e segurança – as versões de
menor preço tem dois air bags e ABS.
A mais completa, sete almofadas de ar.
Motores
Como a Coluna antecipou em
2012, o inesperado motor 1.5, duplo comando em 16V, produz 111/107 cv com
etanol e gasálcool. O 1.6, de idêntica configuração, tem comandos para abertura
variável das válvulas, faz 130 /125 cv. Está na Classe A em consumo, emprega
transmissão Power Shift, 6 V, duas
embreagens. A versão mais cara tem controle de estabilidade e Hill Holder - para partida em rampa,
chave programável MyKey.
Diz a Ford,
o estilo é o Kinetic, sugerindo movimento através de planos, cortes, e marca-se
pela grade frontal. O projeto conta com jeitosa mão de designers locais, mas as cores nada referem a nosso colorido país:
Azul California, Vermelhos Arizona e Vermont, Branco Artico, Preto Bristol,
Prata Dublin.
Preços
Abrem em R$
39 mil para o 1.5 S, completo em confortos e o mínimo de segurança com ABS e
dois air bags. Depois, versão SE a R$
42.500. 1.6 SE agrega controle eletrônico de estabilidade, de tração, Hill holder, comando de voz, rodas em
alumínio. Transmissão de 5 velocidades, R$ 45.500. Power Shift 6 V, R$ 49.000. Titanium,
topo de linha, completa, R$ 55 mil.
Ou,
reafirmando a Tabela Brasil, quase
50% mais que a versão inicial.
Informação
industrial, a geração anterior do Fiesta continua em produção em Camaçari, Ba.,
e utiliza motores da série anterior Rocam. A versão sedan do novo Fiesta continuará trazida do México.
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Roda-a-Roda
Novidade
– Salão
de Shangai, em curso, mostra incalculadas novidades pela centena de fabricantes
de automóveis na China. Da JAC, associada localmente e construindo fábrica na
Bahia, cinco lançamentos e três conceitos.
Pretensão – Medida
da pretensão da JAC é o lançamento de motor diesel. Atualizado, informação não
cita origem, desloca 1.5 litro e, valente, produz 177 cv. Irá ao mundo, não ao
Brasil. Aqui o produto será o J2. Dentre as novidades, o J4 substituto do
pequeno sedã J3 Turin.
Presença – O que
pode vir à produção local é o Mercedes GLA. G
indica produtos com habilidades extra asfalto. No caso, pequeno utilitário
esportivo sobre a base do novo Classe A, aqui ora vendido em versão hatch.
Provável – Um dos
maiores mercados do mundo, em expansão, marca forte, sedimentada, sólida rede
revendedora, o Brasil terá o sedan
Classe A, o CLA, como a Coluna
antecipou mundialmente. Tais condições acicatarão decidir entre o possível e o
provável, e fazer a família sobre a plataforma comum. O GLA tem motorização
mais forte, 2.0, 211 cv, injeção direta, turbo.
Sim –
Parcela nesta conta é o projeto do renovado mandato do presidente da Mercedes
mundial, fazer a marca vender mais, resgatando a liderança de vendas de carros
Premium entre as alemãs. O Classe A lidera o segmento neste ano. A mesmos
clientes concorrente BMW fará utilitário esportivo em Santa Catarina.
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Gente fina – Para comemorar
100 anos, a Maserati fez projeto de longo prazo com a marca de moda e também
italiana Ermenegildo Zegna. Inicia em versão especial ao centenário, com
tecidos sugeridos e produzidos no Lanificio Zegna. Em 2016 a Zegna fornecerá design, produção de tecidos e decoração
interna.
Porque – Não é novidade a junção de etiquetas de
classe com automóveis, mas a enzima para a reação italiana foi o acordo entre a
coreana Hyundai e a francesa Hermés para idêntica colaboração no sedã Equus.
Sim – Citroën confirmou
o substituto do C4 no Salão de Buenos Aires, junho. Mas esclarece, o Loundge, nome para o mercado brasileiro,
não é o C4L, modelo chinês, como especulado. Há peculiaridades.
Curinga – Para não fazer a
quarta nomeação em três anos de presidente da General Motors do Brasil, Jaime
Ardilla, CEO para a América do Sul, deu jeito simples: avocou a gestão da
empresa.
Carreira – Ardilla é um dos
agentes salvadores da quase quebra da matriz. Vultosas exportações de numerário
auxiliaram a sobrevivência, e a região que comanda produz ótimos lucros
relativamente ao investimento.
No ponto – Como negócio, a
GMB finalmente atualizou a linha de produtos, porém sem resultados em 2012 em
vendas e participação de mercado em relação a Fiat e VW, líderes. Como
carreira, se ampliar lucros e mercado, estará na rampa de lançamento a lugar no
board da Corporação.
Balcão – No que interessa ao
mercado, para vender a GM lançar-se-á em variadas formas de varejo para vender.
Promoções, séries especiais ...
Etanol – Governo baixou
outro pacote de incentivo à produção de etanol. A sociedade pagará pela redução
de impostos e pelos financiamentos incentivados, mas dificilmente verá o preço
baixar. O pacote busca reduzir o consumo de gasolina, que não produzimos
bastante para o consumo. A marcha a ré tecnológica e o aumento da frota
causaram exponencial gasto em importação. Daí também aumentar a adição de
álcool à gasolina para 25% - para fomentar o consumo de álcool e reduzir o de
gasolina.
? – Porque o etanol não é consumido ? No compatibilizar combustíveis tão
diferentes, os motores flex gastam mais em gasolina e em álcool. Não seria melhor impor, como nos EUA e na
Europa, médias para reduzir consumo? No projeto oficial, o Inovar Auto as metas de economia apenas
recuperam a longo prazo o aumento pelos flex. Gastam mais à vista, demoram para
zerar a prazo.
Sociologia – É apenas outra
edição do exercício nacional de remendar os remendos em lugar de arranjar um
cobertor novo e competente.
União – Uma corrente tem
a força de seu elo mais fraco. Sabedoria antiga, no Mercosul mede o poder do
grupo, concluindo pela necessidade de fortalecer os estados membros com menor
atividade industrial, Uruguai e Paraguai.
Ação – Projeto de
Adensamento e Complementação Automotiva, executado pela Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial, ABDI, cofinanciado pelo Fundo para a Convergência
Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul, (Focem Auto), visa
aprimorar operações e competitividade entre pequenos e médios fornecedores de
autopeças.
Oriental – Patrícia
Vicentini, diretora, lembra, o trabalho se iniciou em 2010 e há compromisso das
empresas. Ideia é, em 24 meses, ter a ponta do continente
integrada e competitiva, reduzindo pobreza, melhorando empregos, formando e
capacitando profissionais. De empresas, 44 daqui, 26 argentinas, 10 paraguaias,
9 do Uruguai.
Desdobramento
– Em seu patrocínio ao Flamengo, a Peugeot decorou um
sedã para servir ao presidente do time, Eduardo Bandeira de Mello.
Curiosidades – No tema, automóvel não é mercosulino 408, mas francês 508; o acordo é
com o Flamengo, mas a empresa é fluminense, de Porto Real, RJ.
Produção – Cores do time: exterior preto; fosco nas rodas e, num orifício, borda
vermelho brilhante. Interior preto e vermelho, emblemas no teto e laterais.
Decisão – Pensou-se fazê-lo vermelho. Mas aí, com os emblemas externos
pareceria carro de over comandante do
Corpo de Bombeiros.
De volta – Japonesa Dunlop volta ao Brasil. Não a Campinas, onde operou e é
homenageada por sua mais extensa avenida. Vai-se à Fazenda Rio Grande, Pr, e
produzirá a partir de outubro pneus para automóveis, SUVs e Vans. Rede com 50
lojas, será instalada ainda neste ano. Está na hora de rever o batismo.
Personalidade – Maior empresa brasileira de acessórios, a Keko reviu estribos e
santantônio para picapes. Novo perfil, encaixes perfeitos, ponteiras na cor do
veículo. Para o arco de proteção, sobre capas em plástico em 36 cores. A
picapes médios – Ford Ranger, Nissan Frontier, Chevrolet S 10, VW Amarok,
Mitsubishi.
Passeio – Espírito esportivo, diversão e camaradagem no III Encontro Internacional de Fords A, reunindo colecionadores
argentinos, uruguaios, chilenos, paraguaios, colombianos. No Brasil é liderado
pelo Clube do Fordinho.
Ir - Os
Fords Modelo A, produzidos entre 1928 e 1932, sairão de S Paulo a Curitiba, Pr.
Lá, com adesão paranaense, mirarão os cromados radiadores para Foz do Iguaçu. A
fim? Não precisa ser sócio, apenas ter Ford A e espírito. Com Nelson Fidelis – cinefoto@importecnica.com.br
Ecologia – O Smart será o primeiro elétrico vendido na China. Feito na França,
parte elétrica alemã, é bem vindo pelo governo por conta do trânsito exigindo
veículos menores, apesar do deslumbramento de consumo com os grandões, e pela
falta de emissões, presente a um país desgovernado em poluição.
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Fiat
Spazio é antigo premiado na Argentina
Ao inovar no mercado
brasileiro com o Fiat 147, motor transversal, estepe ao seu lado, ótima relação
entre tamanho e espaço interno, a Fiat apresentou-se ao Brasil.
Em versões e
modelos, em 1982 chegou ao Spazio, criação nacional e primeira mudança de
estilo. Um 147 de luxo, frente mudada, e espessas lanternas traseiras para
sugerir maior volume, atrativa diferença com o 147, fazendo ponte até a chegada
do vitorioso Uno em 1984. Aí saiu de produção após 13.678 unidades, passando a
solução estilística ao 147, mantido até 1987.
O desenho foi levado
para a Argentina e lá, onde o Uno não foi produzido, manteve-se em linha até
1994.
Seria apenas referência distante, mas
recebeu reconhecimento formal de importância histórica ao ser escolhido por júris
popular e especializado como o vencedor do IV
Auto Argentino, a exposição de antigos no vizinho país que, como o pioneiro
nacional Carro do Brasil, faz
encontro exclusivo de veículos que contam a história do país. No caso, unidade
1994, perfeita, não restaurada, com 59 mil km rodados e, à data, com 19 anos, 3
meses e 7 dias de produção.
Fiat
Spazio. Criação brasileira, premiação argentina
Um comentário:
Eu gostaria de fazer contato com esta Dunlop que vem se instalar por aqui. Você poderia me informar o telefone de contato?
Agradeço antecipadamente.
Renato
rrtgbr@gmail.com
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