Audi anuncia
fábrica, A3 e uso de motor Volks 1.4
Com direito
a audiência com a Presidente Dilma Roussef em dia de decisão de não viajar aos
EUA em protesto à arapongagem estadunidense sobre nossos assuntos, Rupert
Stadler, presidente da Audi mundial, com Bernd Martens, membro do Conselho e
autoridade sobre Jörg Hofmann, presidente da Audi Brasil anunciaram a produção
do sedã Audi A3 no segundo semestre de 2015, e do utilitário esportivo Q3 no
primeiro trimestre de 2016. Investirá 150M de Euros para produção na fábrica da
Volkswagen em São José dos Pinhais, Pr. Volkswagen e Audi pertencem ao mesmo
grupo, facilitando uso de instalações e efetivar processos comuns.
A produção
dos Audi será paralela à ainda não anunciada do Golf 7ª. geração, sobre a mesma
plataforma flexível. Na entrevista, informação do motor VW 1.4 TSI – duplo
comando de válvulas, injeção direta, turbo -, flex equipando o Q3, como o fará
para o Golf 7. Tal engenho será produzido pela VW em São Carlos, SP, e seu uso
auxiliará cumprir os flexíveis índices de nacionalização.
Internacionalizar-se
tem sido caminho para fabricantes europeus, ainda no rastro da quebra
estadunidense, e neste ano, pela primeira vez, do milhão e meio de Audis
produzidos, mais de metade será vendida fora da Europa. Os mercados em
desenvolvimento, em especial China, Índia, Russia, Brasil e África do Sul, tem
merecido atenções pelas respostas em vendas e lucros. O Brasil é o último a ver
a Audi surfar na onda, e a explicação era o aguardar a chegada do novo Golf e
sua plataforma moderna.
Dado curioso
é a relação entre os 150M de Euros anunciados como investimento, e as
providências simplórias de fazer galpão, equipamentos para montagem e ampliação
do setor de pintura atendendo às duas marcas. Para desenvolvimento de
fornecedores, Bernd Martens, que morou no Brasil, fala português, e quem estará
adstrita a operação, buscou auxílio com a Volkswagen, que dedicou uma equipe
para auxiliar.
Última das
alemãs a subir ao barco do mercado nacional, seus produtos suprirão, de
princípio, mercado doméstico e América Latina. Briga alemã transcende às
fronteiras pátrias. BMW já movimenta terra para galpões industriais em Santa
Catarina, e Mercedes definiu – como a Coluna antecipou mundialmente – aqui
fazer o recém lançado sedã CLA e o utilitário esportivo GLA. Não escolheu
local. O condicionamento externo, a busca por mercados, e a regras cerceadoras
aos importados, como o elevado imposto de 35%, mais IPI e o Super IPI de 30
pontos sobre o primeiro, provocam decisões sobre o futuro. As alemãs bancam a
vinda agora para garantir vendas num mercado crescente.
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Audi A3,
brasileiro 2015
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Um tranco
para pegar
A Toyota do
Brasil deu uma travada e um empurrão no Etios, buscando superar a má impressão
de acabamento deficiente, projeto desidioso, e preço fora do mercado,
resultando em constantes descontos para induzir as poucas vendas e afastar
o rótulo de mico. Tem nova série 2014.
Não poderia
mudar o carro, reconhecendo oficialmente o erro na conformação do produto,
optando pelo disfarçado relançamento e pequenas intervenções, nos
revestimentos, e pintar o painel em preto. O Etios sofre problema genético de
difícil cura. Foi desenvolvido para a Índia, mercado novato, sem
amadurecimento, e com a característica da mão inversa, a inglesa. Na
transformação para o Brasil, mercado com maior vivência com automóvel e maior
exigência, mudaram o lado do volante mas, por economia ou empáfia deixaram
quietas as tomadas de ar, agora dirigidas ao passageiro, e não melhoraram o
padrão interno.
Nova
série, uso do motor 1500 cm3 na versão XS, confusa lista de versões, preços
maiores marcam o recomeço.
Não se sabe
se o tentativo resgate do mico tenha mão e ordem de Mark
Hogan. Ex presidente da GM no Brasil, onde criou fábrica em Gravataí, RS, e dos
carros que mudam a casca mantendo a base mecânica – Corsa, Celta, Ágile,
Montana –,era consultor e foi nomeado membro do board Toyota.
Há três meses determinaram-lhe acertar a marca na América Latina.
Começou com
alguns sustos, incluindo a conformação do Etios, a desmoralizante surra de
vendas dada pelo estreante Hyundai HB 20, de marca chegante ao país fazendo
produto mais adequado que o da Toyota, aqui há 55. Decepcionou-se
com a reduzida centimetragem a ela dedicada por veículos e cadernos
especializados relativamente às outras marcas, sinônimo de ociosidade, falta de
norte e incompetência no relacionamento externo.
Se, como
afirmou, a Toyota negligenciou a América Latina, haverão coisas e gentes a ser
mudados.
Quanto
Etios
Versão
R$
|
Hatchback
29.990,00 |
Hatchback
X
32.790,00 |
Hatchback X com
ar
35.690,00 |
Hatchback
XS
38.990,00 |
Hatchback
XLS
42.490,00 |
Sedã
X
36.590,00 |
Sedã
X com
ar
39.490,00 |
Sedã
XS
41.490,00 |
Sedã
XLS:
44.990,00 |
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Etios,
pequenas correções para criar novidades
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Roda-a-Roda
Negócio – O interesse comum de Fiat e o VEBA, plano
assistencial dos funcionários da Chrysler, básico ao renascimento da marca,
fendeu com a vontade da Fiat, com 58.5% da Chrysler, comprar demais 41,5%,
fundir empresas.
Hummm –
Dificuldade estava em valorar as ações entre o antes e o agora, e o VEBA não
aceitou a oferta da Fiat. A italiana deve dar o primeiro passo: abrir o
capital por IPO. Com ações na Bolsa, o VEBA pode vender as suas a preço de
mercado, ou ceder parte à Fiat, detendo as restantes.
Brasil
– Três brasileiros sinalizaram aquisição dentre os 918 Porsche
918, série especial a esgotar-se em si mesma. US$ 845 mil, lá. Aqui, para mais
de R$ 5M.
Mudança ?
– Desde o tempo de Enzo Ferrari, status na marca
eram motores de 12 cilindros – outros eram apenas outros. Agora, a barreira
legal em consumo e emissões, força ao downsizing, diminuição física
e de cilindrada do motor, compensando potência pela uso de injeção direta,
válvulas variáveis e turbo.
Caminho –
Natural e prático seria usar motores V6 com turbo, de 3.0 e 3.8 litros, fazendo
325 e 523 cv, produção Maserati, também Fiat. A solução é boa em engenharia e
legislação. Mas Ferrari sem 12 cilindros causa urticárias.
Opção
- Ferraristas acreditam, Amedeo Felisa, CEO da marca, ao anunciar
aplicar metade do orçamento de tecnologia no desenvolvimento de motores, tem
solução pronta. E, na ponte para chegar aos V6, talvez um intermediário V8.
Prêmio
– Fiat levou rede concessionária à Áustria. Colocar pilha para
manter a liderança, dar injeção de ânimo, indicar novidades. Mais próxima,
picape Strada cabine dupla, três portas, lançamento outubro.
Como – Coluna informou, a
terceira porta fica à direita, abrindo em sentido suicida, e se arremata contra
a dianteira. Abertas facilitam entrada e saída. Fechadas, encontro forma coluna “B”
estrutural.
Concorrência
– Consumidores dirão, parece o insólito Veloster Hyundai,
inexplicável veículo sugerindo cruza de VWs SP2 com Kombi. Solução das portas
já foi praticada no Brasil em picapes da GM e da Ford.
Saveiro
– O lançamento se antecipa ao da Volkswagen, versão Cabine Dupla
do picape Saveiro, segunda em vendas, tentativa de ampliá-las e diminuir o
espaço de vendas existente até o Strada, líder da categoria.
Segmento
– Picapes pequenos são exclusividade brasileira e novo concorrente
ano próximo. Baseado na robusta plataforma B90, frente parecida com o próximo
retoque do Renault Duster. A questão hoje é: será Renault ou Nissan ?
Mais – Anfavea,
associação dos fabricantes de veículos, reviu projeções e aposta em recorde de
produção em 2013. Espera crescer quase 12%, arranhando 3,9M de veículos neste
exercício. Crescimento também puxa máquinas agrícolas. Bom sinal. Contraponto é
a queda de 20% na venda dos importados.
Novata –
Recém chegada, montada pela Dafra em Manaus, a italiana Ducati vendeu 105
unidades em agosto, - e 259 neste exercício. Quer abrir a manete e cravar 1.100
em 2013 - quase cinco vezes mais que a média atual.
Sabia ? - A
Ducati, de picos tecnológicos como os comandos desmodrômicos de válvulas, foi
comprada pela Audi para aprender os segredos de potência, baixo peso e
construção com metais leves.
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Encontro de Lorenas, cartaz
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Lorena – II
Encontro. Águas de Lindóia, 20/22, presentes Leon Lorena, criador da marca, e
seus continuadores. Pioneiro esportivo em fibra de vidro, produzido por meia
dúzia de empreendedores. Hoje o brasiliense Luiz Fernando Lapagesse o exumou e
faz o maior movimento. Mais ? helioherbert@uol.com.br
Gente – Fernando
Campos, 72, jornalista, português, goiano. OOOO Assembléia
Legislativa de Goiás sapecou-lhe título de cidadão. OOOO O luso
melhor representa a atividade de escrever sobre automóveis no Goiás. OOOO
Eiji Toyoda, empresário, 100, passou. OOOO Herdeiro da Toyota comandou a
internacionalização e atrevimento de participar do mercado dos EUA. OOOO Christian Buhlmann,
comunicólogo, 23, Brasil. OOOO Era assistente da direção de
comunicação mundial na matriz Volkswagen, agora no. 1 da área na Audi Brasil. OOOO Wladimir Melo, jornalista,
mudança. OOOO Era BASF, mudou-se para a BMW. Fábrica e
lançamento. OOOO
Hetal Laligi, alemão, 40, promoção. OOOO Novo VP de
Finanças e Controlling da Mercedes. OOOO Encerra as mudanças na
diretoria da empresa. OOOO Já trabalhou no Brasil com olhos na
América Latina. OOOO
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Air
bag, pioneiro foi o Fiat Tipo
A partir de
primeiro de janeiro todos os automóveis e comerciais leves vendidos no mercado
doméstico portarão, obrigatoriamente, air bags, almofadas de ar
formadoras de barreira entre usuário e veículo, e o sistema anti bloqueio dos
freios, o ABS. Hoje o percentual no segmento contendo-os ultrapassa 50%, em
curva ascendente, provocada pela redução de custos, consciência do motorista, e
disponibilidade no estoque dos concessionários.
Pioneiro em
utilizá-lo no Brasil foi o Fiat Tipo, de passagem breve e marcante – de 1993
a 1997. Importado, inaugurou, a sério, a descoberta da possibilidade de
ter automóvel europeu moderno, equipado em nível de sedução aos consumidores:
trio elétrico, estofamento em tecido alegre, dando sensação de maior área
interna, chave para manobrista – sem acesso a porta luvas e porta malas –
direção hidráulica, ar condicionado... E, parte importante, preço final
extremamente atrativo, cerca US$ 17 mil, bateu recordes de vendas. Maior deles,
janeiro de 1995 mais vendido do país: quase 14 mil unidades e superou o VW Gol
!
Fiat e GM,
com Tipo e Vectra disputavam a primazia, espécie de marco no mercado brasileiro
para exibir nivelamento entre consumidor brasileiro e o do exterior. A Fiat
ganhou a corrida antecipando o oferecimento por único e solitário dia. Pouco como
expressão numérica, muito como referencia institucional.
A marca foi
também a primeira a fazer pacotes com os dois sistemas agora obrigação legal,
com preços atrativos para convencer os consumidores da importância da presença
destes equipamentos para diminuir danos materiais, físicos, e salvar vidas.
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Tipo, pioneiro no Brasil com air bag
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