Inovar-auto.
Outra regulagem
O Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, apertou uma volta num parafuso e fez o contrário
em outro. No hipotético carburador oficial: ao mexer na mistura líquido/ar,
teve que acertar a marcha lenta. Por aí.
O aperto foi no
aumentar as etapas industriais para a empresa aderente ao projeto oficial
consigam se livrar da imposição de 30 pontos percentuais sobre o IPI dos
veículos importados. A volta solta é o aumento de prazo para habilitação ao
projeto, de 31 de maio, esticado a 31 de julho.
Outras regulagens:
só o MDIC bota a mão no negócio. O Ministério da Ciência e Tecnologia recebeu
agradecimentos pela parceria, e foi excluído. Também, importação favorecida
apenas por empresa com vínculo formal com o fabricante. E, força a adesão das
montadoras ao programa de etiquetagem aferidora de consumo. Há montadoras que
não se inscrevem, boicotando o programa, uma referência para o consumidor.
Pontualmente
automóveis deverão atingir, ainda este ano oito das doze etapas produtivas.
Caminhões, nove entre catorze.
O governo se
assustou ao receber informações que o Brasil vinha se desindustrializando,
comprando, por exemplo, latas estampadas no exterior, apenas para soldá-las
localmente, montando produtos com motores e transmissões importados. Dávamos
empregos aos coreanos. Daí cobrar maior nacionalização nos processos.
A medida forçará as
marcas indecisas a se pronunciar. Caso da Land Rover/Jaguar.
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Para isentar o adicional do IPI, governo exige maior nacionalização.
VW
evolui Gol Rallye e Track
Em seu projeto de
atualizar a linha antes da grande novidade do UP! ao final do ano, o cronograma
da Volkswagen chegou às variações do Gol, recém apresentado com implementações
em estilo e, principalmente, em ganhos em eletrônica. Desta vez, os produtos
ditos como os da poeira: Rallye, enfeitado, motor 1.6, e o Track, mais simples, motor 1.0. Ambos
com assistência eletrônica nas frenagens e almofadas de ar, obrigatórios ao
final do ano.
Nomes instigam,
junto com maior altura livre do solo - no Rallye
28 mm por conta das rodas em aro 16” e pneus 195/50R16; Track menos, 23 mm, e pneus mistos asfalto/terra – mas a presunção
mercadológica é inversamente proporcional à altura. A diferença dela, pneus e
preços, dizem da projeção da montadora: o Track
pode ser utilizado em frota de trabalho para estradas ruins, mas o Rallye é para barzinho, faculdade e shopping.
Melhor decorado, para-choques
com faróis de dupla aptidão: curto e longo alcance. Patamar de preço negociável
para o Rallye é R$ 45.850. No Track, menos enfeites, motor e impostos,
R$ 33.060.
Marketing de
montadora é de difícil entendimento a quem paga as contas. Pela decoração e
formatação o Rallye deveria operar ao
contrário - ser rebaixado, com pequenas mudanças mecânicas ou de calibração,
como o faz a versão Sporting no Fiat Novo Uno.
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Gol
Rallye
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Melhor
Automóvel do Mundo ? Diz a Mercedes é o seu S
A Mercedes se dedica
às suas séries S – a maior carroceria dentre os sedãs – com preocupação
institucional. Trata-o como o Melhor
Automóvel do Mundo, bandeira da tecnologia automobilística da marca,
enfeixando três direções de engenharia: Condução
Inteligente; Tecnologia Eficiente; e Essência
do Luxo, para que represente o foco e o caminho aos concorrentes. Dieter
Zetsche, presidente do Conselho de Direção da Daimler e CEO da Mercedes com ele
quer sinalizar os próximos anos: os automóveis da marca subirão de patamar
relativamente aos outros em aerodinâmica, rendimento, queda de consumo e
emissões. É a cláusula mais importante de seu contrato: retomar liderança e
abrir espaço frente às outras marcas Premium alemãs, BMW e Audi.
Vem com slogan corajoso como manual de
auto-ajuda: O Melhor ou Nada.
Resumindo, economia
– os motores até 200 cv são capazes de mais de 20 km/litro gasolina europeia em estrada europeia, mas é dado de envergonhar a
turma dos flex; segurança; conforto; e marcas tecnológicas como o primeiro
automóvel a desprezar as lâmpadas, valendo-se totalmente de LEDs –
aproximadamente 500. A suspensão tem scanner,
lendo as irregularidades à frente do automóvel e preparando a suspensão.
Internamente o espaço traseiro é tratado como primeira classe e, além de ar
condicionado nos bancos, movimento de massagem, regulagens, console Business
abrigando telefone do automóvel, e mesa dobrável. Decoração elegante, com
madeira em profusão e metais polidos.
Vem em duas medidas
de chassi, perceptível pela porta traseira mais comprida, versões comuns e
híbridas, S 400, motor V6, 3.5, 306 cv + 20 cv do motor elétrico. Degrau
inicial, 350 Blue Tec, 3.0, V6, 258 cv, 4 válvulas por cilindro, injeção direta
por elevada pressão e turbo. Transmissão automática, eletrônica, 7 velocidades.
Topo de linha, S 500, V8, 4.7, dois turbo compressores – um para cada lado do
“V”, 455 cv. Também 7 velocidades na transmissão automática.
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Classe S. Melhor do Mundo ?
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Antigos.
A Argentina bisa vitória na Mille Miglia
Com Bugatti T40, os
argentinos Juan Tonconogy e Guillermo Berisso superaram outros 414 concorrentes
na mais famosa prova para antigos no mundo, a italiana Mille Miglia Storica, corrida entre Brescia-Roma-Brescia. É a
segunda vitória seguida dos vizinhos argentinos. Em 2012, Claudio Scalise e
Daniel Claramunt levaram a láurea com Alfa Romeo.
Prova importante,
divulgação mundial, rallye charmoso
onde quem quer vencer disputa centésimos de segundo – e quem não quer se
diverte, tem patrocínios maiores da Mercedes e dos relógios Choppard – a cada
ano faz edição especial para competidores e venda a público -; junta
personalidades da mídia – nesta edição três ex pilotos de Fórmula 1, Jochen
Mass, David Coulthard e Karl Wendlinger. A Jaguar levou três carros para
divulgar a marca e impulsionar o novo XF com motor turbo, mas os gatos miaram.
Outros argentinos, Daniel Erejomovich e Gustavo Gallo, com Aston Martin Le
Mans, ficaram em sexto. O país classificou quatro equipes.
Brinca
Los
Hermanos Platinos levam antigomobilismo a sério. Não dá para
comparar com o lado de cá da fronteira. Disputam a Mille Miglia Storica, importam
carros com história importante – ao contrário dos brasileiros trazendo rencas
de Mercedes, Cadillacs, Porsches, Mustangs, Camaros, e outras bobagens sem
relevância histórica. Vão fundo.
Palpite da Coluna, aqui exposto em agosto do ano
passado, dizia terem condições de ganhar o prêmio maior no Pebble Beach Concours d’Élegance, mais expressivo dos encontros
mundiais, onde tem conseguido bons resultados – e onde brasileiros são apenas
três jornalistas e visitantes.
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Bugatti, Tonconogy e Berisso,
vencedores da Mille Miglia 2013.
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Roda-a-Roda
Japonês
? – Tem
preço o novo Audi A3 Sport, versão implementada do hatch alemão, por pacote de tecnologia: carroceria mesclando aços e
processos, é mais leve; motor com injeção direta e indireta, 1.8 e 180cv,
câmbio de dupla embreagem e sete marchas; sistema com cinco regulagens para
conduzir. R$115 mil. Fosse japonês com certeza se chamaria Takaro...
Assim,
assim
– Na apresentação das linhas Jaguar e Land Rover, Rubens Barbosa, diretor de
vendas, não iluminou o interesse do grupo indiano Tata – controlador destas
marcas – em ter operação industrial no Brasil, livrando-se do imposto de
importação e do ágio de 30% sobre o IPI. Nem disse o principal: o que, quando,
onde. Dirá até 31 de julho – veja a nota
do Inovar-Auto.
Do
ramo
– De 7 a 9 de agosto, no Center Norte, S Paulo, 23ª. edição do Congresso e Expo
Fenabrave, a federação dos revendedores de veículos, segmento importante, 7 mil
revendas e quase 6% do PIB.
Negócio -
Eventos temáticos, profissionais, palestras, voltadas ao varejo do convívio com
montadoras, clientes, governos. Saber mais, participar ? http://www.congresso-fenabrave.com.br/ ou
e-mail congresso2013@fenabrave.org.br, ou tel
(11) 5582-0091.
Nacionalização
– A
brasileira MMC, que monta Mitsubishis, inaugurará ampliação de sua fábrica em
Catalão, Go, e nela fará o ASX 4x4, cross
over elegante da marca. É uma espécie de ponte entre os produtos jogo duro,
como os picapes e Pajeros, e o sedã Lancer que lá produzirá em 2014.
Padronização
– Para
harmonizar métodos e produtos ao parâmetro mundial a Volkswagen do Brasil
inaugurou nova linha de produção para o picape Saveiro, investindo R$ 250M no
passo inicial do processo dito Fábrica Digital.
Ganhos – Diz a
VW, a estação de armação, onde se montam, ajustam, alinham e soldam as latas
para fazer a carroceria, tem processo igual ao do fazer o Golf 7ª. geração na
Alemanha. Ganhos de qualidade ao produto, eleva produção de 360 a 450
unidades/dia; economiza energia e ar comprimido.
Tecnologia
– Novos
EcoSport nas versões de topo, FreeStyle e Titanium, tem sistema eletrônico de
controle de tração e estabilidade. Harmoniza o veículo em situações ruins, como
freadas em curvas, derrapagens. Tremenda ajuda.
Aderiu,
viajou – Consórcio
Scania é prático. Aderiu a uma cota para o caminhão P 250 4x2, ganha viagem. Se
para o modelo G 440 4x2, passagem em dobro para Portugal ou EUA. Até outubro.
Utilidade
– Furtaram
Fusca bege, placas GRX 1665, de Araguari, MG. Proprietário septuagenário
indignado pede ajuda para localização. A Coluna
dá a maior força para a recuperação. Vendo, sabendo, avise tel. 061.8401.1732,
e joao.jmps@gmail.com
Refrigeração – Novo
fluido de refrigeração para motores de veículos automotores tem o apelo de
longa vida. É dito OAT, de ácido orgânico, com inibidores de corrosão. Dura 150
mil km num automóvel e 300 mil num diesel.
Conselho geral,
fluidos para refrigeração não são miscíveis. Assim, querendo, esgote o sistema,
limpe-o com água e coloque o novo.
Rachid Mamede – A
britânica McLaren e a nipônica Honda resolveram se unir na Fórmula 1 adotando
regra árabe, rachar contas e resultados. A Honda fornecerá motor e o sistema de
recuperação de energia, e a MCLaren desenvolverá e produzirá chassis. Negócio
na temporada de 2015.
Resultado –
Tecnologicamente bom para as duas, na disparada pelo desenvolvimento de
conceitos para motores capazes de produzir mais potência com menor cilindrada.
Será a quinta vez que a Honda participa da Fórmula 1.
Grid – Para
quem reclama da falta de brasileiros na Fórmula 1, um aperitivo-lembrança. Na
emblemática Mônaco, seis brasileiros, neste final de semana: Fórmula 1, Felipe
Massa; GP2 Felipe Nasr; World Series, a temporada Renault, Yann Cunha, André
Negrão, Lucas Foresti e Pietro Fantin.
Alfisti, estes seres especiais e seus Alfa Romeo
Cáustico, polêmico,
o jornalista inglês Jeremy Clarkson, do programa Top Gear tem frase sempre lembrada pelos aficionados brasileiros da
Alfa Romeo: “há mais tradição e emoção
naquele emblema do que em todo o resto da indústria automobilística.” E vero.
Torcem, protestam,
criam casos, lamentam-se, mas fazem, com entusiasmo, o que deve ser feito:
mantém a marca viva. Dicas, conselhos, indicações, por caloroso grupo na
internet, o Alfa Romeo Br. Em país de frota diminuta, extremadas dificuldades
com manutenção, é a grei mais movimentada do mundo. Exemplo atual, Giovani
Sardagna, entusiasmado, banca o desenvolvimento e construção da junta elástica
do cardã do nacional Alfa 2300, peça inexistente porquanto a modernidade de
engenharia dos Alfa pouco encontra de comum nas peças de outros veículos. E
leva-las-á no porta malas da Jandira,
seu Alfa 2300 de 1985, quase novo e conservado como tal, para entregá-las na
mineira estação de águas de Caxambu.
Lá, entre 30 de maio
e 02 de junho, o II Encontro Alfa Romeo,
promovido pelo Alfa Romeo Clube MG, braço do grupo nacional AlfaBr, evento
apadrinhado por Túlio Silva e Guilherme Jardim, surpreendentes executivos que o
fazem o mais cuidado e com a menor estrutura.
Não é apenas a
proprietários da marca, mas para aficionados, interessados, admiradores dos
produtos Alfa e seu secular DNA de tecnologia, performance, segurança, estilo.
Outros interessados, como sócios do internético grupo www.simca.com.br lá estarão. Querem assuntar
como os Alfisti conseguem fazer tal
festa sem clube formal, estatuto, contratos, recibos, CNPJ ou mensalidades. Um
exemplo de que para fazer, basta querer. A tal paixão.
Reúne Alfisti de todo o país – Alagoas,
Salvador, Porto Alegre, Brasília, Rio, S Paulo e interior, Florianópolis,
Curitiba e, até, de Lugano, Suiça, de onde vem o cirurgião Axel Marx, sólido
colecionador e enciclopédia da marca. Palestras, feira de peças, venda de souvenirs, muita conversa, negócios,
invejável camaradagem - e curiosidade sobre a aventura do grupo de Brasília no
levar 4 Alfa 2300 à Patagônia para competir nas 1.000 Millas Sport, prova da temporada mundial. Apresentarão os
2300 às vésperas do aniversário de 40 anos de lançamento, às equipes e museus
mundiais presentes no evento argentino.
A
fim?
Ande rápido, e com direção precisa, como os Alfa. O evento será no Parque das
Águas, atração a não-alfistas, e a hospedagem no Hotel Glória.
Inscrições e programação no site http://www.arcmg.com.br/caxambu
Mais informações: (31) 9989-5171 ou faleconosco@arcmg.com.br
Mais informações: (31) 9989-5171 ou faleconosco@arcmg.com.br
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Alfa, o Encontro, Caxambu, MG, no feriado. Se ligue.
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