Novo
chinês, novo nível.
Se lhe perguntarem
opinião sobre o Lifan, SUV chino-mercosulino finalizado no Uruguai, responda
que está num patamar evolutivo. É sintética porém correta visão, nesta quadra
de tempo e de mercado onde convivemos com enorme leque de novas marcas e
procedências. No caso, a poderosa e vária tropa chinesa vem apresentando marcas
e modelos absolutamente desconhecidos, misto de curiosidade, preço, conteúdo,
mas com ponto comum: em construção ainda não atingiram os níveis dos
fabricantes tradicionais.
O Lifan X60 está
nesta categoria evolutiva. Mantém as instigações, em especial conteúdo,
equipamento e preço. Entrega a conformação sugerindo valentia, o posto de
condução superior, a fortaleza com auto noção assumida pelo usuário.
Complementa-a com leque das facilidades oferecidas pela eletrônica – chave não
usada como chave, apenas como presença, piscas nos espelhos, faróis acesos 30s
pós desligamento do carro, tv, sensor de ré, e mais o arroz com feijão atual:
ABS+EBD, ar condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos. O motor é de quatro
cilindros, transversal, 16V com acionamento variável. Desloca 1,8 litro e
produz 128 cv e 16,8 kgfm de torque. Suspensões independentes e freios a disco
nas 4 rodas. Câmbio mecânico, com 5 velocidades, tração dianteira.
Diferenças
Segue a receita traçada
pelos JAC quando chegaram ao Brasil: completos, sem opções, a preço de
concorrentes menos dotados. Os chineses, todos, não querem se submeter ao
raciocínio que a origem os obriga a ser baratos. Lenta, mas inexoravelmente,
aproximam-se dos carros de montadoras tradicionais – e o preço vem junto.
Preferem esculpir a imagem do carro completo a preço agradável. No caso, R$
52.777.
Renascer
No Brasil a marca
era representada pela Effa. Negócio não deu certo e a Lifan assumiu a
representada, incluindo a pequena fábrica que operava a 50 km de Montevidéo,
Uruguay. Aplicou, diz, US$ 80M no negócio, em especial para criar centro de
distribuição de peças e ter a operação num condomínio industrial em Salto, SP.
A operação, para não se submeter aos ofensivos impostos, passa pela importação
dos automóveis semi desmontados para o Uruguai, complementação e montagem com
peças regionais. Assim, com 1/3 regionalizado, entram sem a super imposição
tributária.
A Lifan simboliza
sua vinda com o X60. Quer esquecer os 320 e 720 – os primeiros, inspirados no
Mini – que ficaram órfãos. A montadora já não mais os fabrica, mas quer
fidelizar clientes, dispondo-se a suprir peças e assistência técnica. Tens
problema ? Procure um revendedor. Não resolveu ? Faça pelo sítio da montadora, no
Reclame Aqui.
Em
resumo
É sintonizado com os
concorrentes. Mais moderno que Caoa Tucson e Chery Tiggo e, pelo preço, mais
equipados que Ford EcoSport e Renault Duster. Não é alemão em folgas, ajustes e
alinhamentos, mas é um nível superior aos chineses que conhecemos.
A Lifan diz-se a
maior exportadora do setor; tem fábricas em sete países, operação em 70, e tem
grandes planos para a América Latina, incluindo fábrica de motores no Uruguai.
Quer, em 2015, fazer 40 mil veículos ano.
Neste exercício,
vender 400 unidades mensais pelos atuais 26 revendedores.
Terá garantia real –
não é seguro bancário –, de cinco anos e atendimento de socorro 24h ao dia. Yin
Mingshan, fundador, CEO, diz focar em serviços e entende que consertos devem
tomar, no máximo, 24h.
A empresa, pequena
em 60 funcionários, é liderada localmente pelo experiente José Roberto Favarin,
ex diretor da GM no Brasil, de onde trouxe equipe de vendas e serviços. A
Lifan, como dito, está num patamar evolutivo.
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X60, nova cara da Lifan, chinesa em evolução
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Roda-a-Roda
Prêmio –
Chamando-o Beleza Triunfante, a revista
alemã Auto Bild deu título ao novo Mercedes CLA eleito por seus leitores como o
carro mais bonito da Alemanha. O
automóvel, de novo segmento criado pela Mercedes para conquistar clientes de
menor faixa etária, será produzido no Brasil – como a Coluna antecipou em outubro.
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Lamborghini Egoista – dizem, design pelo Batman.
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Claro – Para comemorar seus 50
anos, a Lamborghini fez protótipo, unidade única, apenas para o condutor – ou
piloto. Nada divulgou sobre mecânica, mas pode perfeitamente calçar um motor
W16 de Bugatti e cavalaria acima do milhar. O nome é auto explicativo: Egoista. Ver também photos growing
Egoista collection on Instagram.
Direção
– Jaguar
após lançar a linha F Type 2014 foca ampliar mercado e clientela, e re inicia
traçar ligações com corridas. Terá equipe na Mille Miglia, mais prestigiosa das provas para veículos antigos:
três C-Type – um do penta campeão mundial Juan Manuel Fangio -, e um XK 120 –
com um destes o agora Sir Stirling Moss ganhou e traçou caminhos. Além dos
antigos, cinco novos F Type para apoio e charme. Maio, 16 a 19.
Exceção
– Quando
a Suzuki deixa o mercado estadunidense e a Mitsubishi revê suas contas, a
Subaru quer fabricar mais 30% em Lafayette, Indiana. Lá produz o Impreza.
Negócio de US$ 230M.
Negócio –
Prevista para 2016, a ampliação permitirá equilíbrio menos tensional com
produção de 100.000 unidades/ano.
Traseira – A GM estuda a volta de
esportivo pequeno, tração traseira, motor 4 cilindros em linha, turbo, e V6
aspirado, peso máximo de 1.250 kg. Reconhece, não deveria ter matado o Pontiac
Solstice. Mas crise é crise, e na GM em 2009 valia tudo, incluindo
apequenar-se, dando fim às divisões Pontiac e Saturn.
Patrocínio – Alfa Romeo divulga
patrocinar o circuito de Monza nos próximos anos. Será sede de eventos e nas
provas fornecerá Safety e carros de
serviço.
O Safety Car é desenvolvido sobre o novo
MiTo SBK Limited Edition, 1.4, 170 cv, vendida em 200 unidades.
RAV2 –
Repetindo o passado a Toyota vende o modelo RAV4 com tração nas duas rodas.
Contrassenso ao nome, que significa Veículo Recreacional com tração nas 4
rodas. Devia, por honestidade, chamá-lo RAV2.
Conforto
– A
Fiat estendeu aos Palio Essence, Sporting, e ao Grand Siena Essence com o motor
1.6, 16V, a opção da transmissão com Dualogic Plus. O sistema automatizador, o
melhor do país, dá aos motoristas o conforto de uso das transmissões
automáticas, custando e gastando menos que estas.
Promessa
– Mesma
Fiat flexibilizará o motor 1.4
MultiAir, hoje no mexicano modelo 500. Diferença ao 1.4 feito aqui é o
cabeçote, e aí está toda a diferença. O sistema gere admissão de ar, aumentando
performance, diminuindo consumo e emissões. Integrará a grande mudança de
produtos que a Fiat inicia engrenar.
No
nariz
– Especialista Gabriel Rossi diz, o marketing olfativo é cada vez mais explorado
pelas marcas. Associando um aroma, agradando o consumidor, instiga
fidelizar-se. Mas exige sensibilidade. Errou o aroma, repulsa o cliente.
Urubu – Em 1976 fotógrafa Claudia
Andujar pegou um VW 1300 preto, apontou-o para Roraima, andou 16 dias e foi-se
às aldeias Ianomâni. Viagem documentada e exposta até 30/6 na Galeria Vermelho,
rua Minas Gerais, 360, S Paulo – SP. Chama-se “O Vôo do Watupari” – urubu em Ianomâni.
Retífica
RN – Coluna passada
informou, o Audi RS4 Avant, super station
com motor 4.2, e comportamento esportivo, produzia 450 cv com auxílio de turbo.
A Audi diz ser por aspiração normal. Competente.
Patamar
– Assim, se o motor Audi produz 450 cv em 4.2 litro de deslocamento significa,
a cada 1.000 cm3 fabricar 106 cv, com aspiração atmosférica. Outros bons VW,
como o Tiguan, o Jetta, o Passat CC, e Audis de 4 cilindros, produzem em torno
de 100 cv/litro, com turbo. É novo patamar de desafio em engenharia.
Imprensa
– Vi, em Brasília, o Vrum, programa de automóveis da TV Alterosa, transmitido pelo SBT.
Irretocável, como sempre, e como das boas referências no setor. Entretanto sem
anúncios nacionais ou locais do tema automóvel.
Sensação
– Falta de patrocinadores sugere, Alterosa e/ou SBT não tem interesse sobre o
programa, não indo ao mercado para captar anunciantes. E, a continuar assim,
sem anúncios que paguem a conta, sugere o pior – acabar com o bom Vrum.
Marco
– Revista Automotive
Business fará edição especial sobre os 20 Milhões de carros Flex no Brasil.
Não,
não, e não ! – Aparentemente foi o que o empresário
Carlos Alberto de Oliveira Andrade, muitas empresas em torno da representação
da Hyundai de automóveis, ouviu à sua aspiração de tornar-se banqueiro através
do Banco BVA.
Não
!! – Credor da instituição, o Dr Caoa propos
fórmula criativa: pagaria aos credores 35% do valor de suas aplicações e outros
35% com operações do banco. Não conseguiu o percentual mínimo de adesões. O dr
Caoa é bem conhecido na praça.
Óptica – Razões desconhecidas, o FNM JK, depois 2.000 e 2.150, assim como seu derivado
e sucessor Alfa Romeo 2300 não instigam colecionadores, apesar de preencherem
as características exigidas para tanto, a começar pela mecânica à frente de
todos seus coetâneos.
Foco – Uma das
mais referenciais coleções de Alfa em todo o mundo, a do cirurgião Axel Marx,
em Lugano, Suiça, reúne, dentre os mais relevantes modelos, três brasileiros:
FNM 2150; e Alfas 2300 e o Rio, aqui produzido embora desconhecido pois
destinado a exportações.
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Alfas brasileiros, coleção suíça. Exemplo
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Gente
– Antonio Sérgio
Rodrigues, engenheiro, mudança. OOOO Sai
da Fiat para a Hyundai – a original -, onde coordenará pré vendas e
concessionárias na distribuição dos atuais HB20. OOOO.
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