A réplica do Tampa Bay Museum |
O alvorecer da Era do Automóvel foi com um brinquedo na China. Projetado e construído por Ferninand Verbiest, Padre Jesuíta belga em uma missão na China, era um carrinho de 65 cm de comprimento para o imperador chinês. Tinha uma caldeira primitiva onde a água fervendo soprava por um bico que impulsionava uma espécie de roda d´água que girava um eixo por engrenagem.
O brinquedo de Verbiest |
Mas o verdadeiro primeiro veículo automóvel foi feito por Nicolas Cugnot, militar e engenheiro francês, em 1769: era uma carreta muito usada para carregar coisas pesadas como canhões, chamada de Fardier, ou carregador de fardos, que foi modificada em veiculo a vapor. Cugnot foi um dos primeiros a transformar o movimento alternativo dos pistões de um motor a vapor em movimento circular da roda dianteira por meio de uma catraca, como é possível ver nas fotos.
A proposta era transportar duas toneladas e meia por duas léguas ou 7,8 km em uma hora, coisa que nunca conseguiu. Ficou meio pichada porque o brilhante Cugnot não previu como parar, só andar. O resultado foi uma mega-porrada em um muro...
A transmissão por catraca na roda |
A proposta era transportar duas toneladas e meia por duas léguas ou 7,8 km em uma hora, coisa que nunca conseguiu. Ficou meio pichada porque o brilhante Cugnot não previu como parar, só andar. O resultado foi uma mega-porrada em um muro...
Atualmente um milionário francês, dono de um museu em Tampa, na Flórida, investiu uma nota preta e construiu uma réplica que funciona. Vale a pena esperar o carregamento e ver
o vídeo de 25 MB AQUI.
O link do Museu está AQUI.
Mas a réplica só anda em lugares onde não há nada na frente, pois continua sem freios... A distribuição de peso deve ser uma maravilha com o motor e a caldeira pendurados na frente, como um cavalo de tração. A direção gira o conjunto todo em relação ao chassi. Essa imprecisão toda era devida à falta de conhecimento do inventor e das artes dinâmicas de um veículo, feito para andar em todo terreno carregando pesadas peças de artilharia. Apesar de ter feito várias viagens de Paris a Vincennes e Nantes, o Fardier não se mostrou muito viável na sua configuração original e foi arquivado em 1800 no Conservatório de Artes e Ofícios de Paris, onde está até hoje. Mas estava lançada a semente do equipamento que mudou a vida do Homem.
O primeiro desastre |
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