segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Uma Corvette 61 volta à vida...
Há um pouco de verdade na Bíblia quando diz que bem aventurados os que esperam, pois serão atendidos.
Essa Corvette levou 16 anos para ver a luz do dia de novo graças à paciência de um cara, mas as recompensas foram muitas: foi um final feliz para ele e o carro.
O carro era de um amigo de Gary Janssen que não queria vender: era de seu irmão que já tinha passado e a família levou tempo pra se decidir. Era uma lembrança, mas que estava se deteriorando. Ele até se ofereceu para consertar o carro se a família topasse. O carro tinha quase 160 mil km e Gary não estava nadando em dinheiro, com coisas de família e tudo isso. Mas em um dia de 2002 tudo entrou nos eixos e Gary comprou o carro com a condição de restaurá-lo.
Nessa altura o carro tinha16 anos a mais e estava pior do que no começo, com um monte de lixo encostado nele. E ainda por cima o carro desceu e bateu no trator que o puxava do galpão e quebrou os faróis do lado dito e a grade...
Sem esmorecer Janssen levou ocarro racasa e começou os tres anos de trabalho em 2002, com todo apoio da família e sem duvida auxiliado pelo vasto mercado de peças e partes e Corvette nos USA. E sem parar, porque parou, morreu…
Mesmo que o Corvette fosse o primeiro carro que Janssen restaurou, ele estava longe de ser um principiante, pois era bom em mecânica, eletricidade e solda.
O carro era originalmente branco com a lateral azul, mas o carro teve algumas coisas mudadas: o cambio passou a ser automático por causa d joelho de Gary. Com carro era para andar e não sair de trailer entrou um freio moderno com dois circuitos e discos
Embaixo do capô entrou um radiador novo, o velho tinha mais de 40 anos: o paranóico vive mais...
Mas o detalhe mais controverso foi o motor 350 novo, mais adaptado à octanagem da gasolina de hoje: o original tinha 10,5:1. Mas o motor original e o radiador estão lá na garagem e em duas horas voltam...
E Gary usa o carro: em cinco anos ele botou mais de 17.000 km no odometro, indo a shows e reuniões. Isso deixou marcas, mas como diz o Muricy, carro é para andar... E curtir.
O carro de Janssen é um dos mais simples da linha. Veio com o 283 de 230 CV com carburador de quatro bocas, o menor disponível em 61. De opções só tinha rádio AM e aquecedor. Valiam na época mais ou menos 3.500 dólares, bem pé de boi entre os 9.600 construídos em 1961.
O resultado final foi muito bom para um carro que era galinheiro: muita gente olha na rua e Gary Janssen curte o que gosta, sem se importar com o que o povão pensa. Afinal o carro é dele... e ficou lindo.
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