Mas Anton Van Den Brink, um holandês criativo, projetou um triciclo diferente, inspirado em um projeto experimental da GM americana nos anos 80, do qual só não lembro mais o nome. Mas o princípio era o mesmo: a inclinação controlada da cabine favorecia o desempenho dinâmico do veículo, permitindo curvas muito mais rápidas que as de uma moto esportiva. O sistema se chamava de Dynamic Stability Control e agia por meio de um par de amortecedores hidráulicos que ajustava a inclinação conforme a velocidade e a rotação do volante: quanto mais esterço, mais inclinação. Como isso contraria a força centrífuga, a coisa faz curva, como dá pra ver no vídeo anexo. O motor, que, pelas descrições, se parece muito com o do Smart, é um quatro cilindros de 660 cm3 turbinado. Em sua versão normal tem 65 CV e alcança 185km/h de final, mas havia um chip de fábrica que levava a potencia a 85 CV e permitia 225 km/h. Velocidade de moto grande...
Dois problemas nessa formula fascinante. O primeiro era requerer um piso liso e perfeito para andar, coisa de Alemanha ou Holanda, sua pátria natal. Como todo triciclo a roda dianteira única era o problema, perdendo aderência em irregularidades de piso: pulava e deslizava... Na chuva também era emocionante, pois a área de contato do pneu dianteiro não garantia boa aderência por ser redondo para poder se inclinar coma cabine, enquanto as rodas traseiras menores e mais largas, com pneus de carro, aderiam bem. Ou seja, toda uma nova arte para ter o prazer que o Jeremias do Top Gear falou em seu programa...
Eu alo no passado do verbo porque o preço anunciado em 2007, no lançamento, foi de 45 mil dólares, preço de um carro bem legal, embora não tão diferente. Esse precinho para um brinquedo o matou em 2009, depois que o Campo Grande da 4 Rodas testou muito bem o único que veio para o Brasil.
O Persus Hibrido |
http://www.youtube.com/watch?v=grgVqmoAs2Y
Um comentário:
O Top Gear apresentou essa doideira.
http://www.youtube.com/watch?v=grgVqmoAs2Y
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