Naias, o Salão de Detroit, e suas 60 novidades
Mostra assinalando
o início do circo dos salões de automóveis, o Naias, montado por revendedores,
é o mais importante evento em Detroit, Michigan, EUA. Foco de bom número de
novidades, instigado pelas legislações de proteção ao planeta, caminhos mais
factíveis em tecnologias amigas do meio ambiente. Conceito esportivo da Volvo,
mostrando que os novos donos chineses deixam os suecos – de onde é e opera a
marca – pensar. Um conceito dito John Coopers Works – inspirado nos carros da
equipe de competição do inglês ícone preparador dos carros da marca, é feito
sobre o Mini em sua nova plataforma, maior, mais larga. Pintado em cinza
metálico com faixas vermelhas e detalhes. O cinza é batizado Highway. Tom
diverso, nome identico ao utilizado no Brasil no Simca Rallye de 1963, o cinza
asfalto. Nada se cria.
Mais
importante ao mercado brasileiro será a exibição do novo Honda Fit – a ser
fabricado aqui. Plataforma e medidas maiores, base para o City e novo SUV.
Como sinal
partindo do segundo maior mercado mundial, o novo F 150, o picape mais vendido
no mundo, re estilo e intenso uso de alumínio para reduzir peso, consumo e
emissões. Terá novos motores. Alumínio em carro de trabalho pode ser novo
caminho.
Do país,
novo Cadillac coupé, série ATS, porte menor, concorrente de BMW série 4 e
Mercedes Classe C. A BMW, recém encerrando produção de sua Série 1, terá
substituta, a Série 2, motores de 4 e 6 cilindros em linha, 240 e 322 hp.
Audi
mostrará como atração elétrica o novo sub suv, o Q1, a entrar em produção em
2016, e apresentará algo mais do exibido na CES, feita de tecnologia, onde
mostrou a cabine do futuro TT de terceira geração, pensada como interface para
uso de tecnologias e desfrute de sua rica estrutura.
Ninguém vai
a Detroit por turismo. A cidade, ex farol e torre do poder estadunidense com
sua líder fabricação de automóveis, vem-se estiolando, reduzindo a população,
fechando negócios, tendo queda de renda e degradação de serviços. Uma cidade
vazia, suja, de prédios abandonados. Tem impagável dívida federal.
O NAIAS é
seu grande evento turístico. De jornalistas usualmente vão 5.000. Destes, 1.500
do exterior. O evento tem foco desconhecido nos assemelhados nacionais. Além de
visita prévia para imprensa, visitantes pagam, e parte do valor do ingresso
destina-se a casas de caridade. Na semana aberta ao público, em 2014 de 16 a 23
próximos, não se sabe quantos visitantes terá. Ano passado 750 mil. Neste, com
o tal de vórtice polar congelando a cidade, o rio Windsor que a separa do
Canadá, ruas, calçadas, estradas, caminhos de ferro, aeroportos, às vésperas da
abertura é impossível prever volume de visitantes.
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Mercado dos alemães Premium embola
Mercado dos alemães Premium embola
Um dos desafios mais
interessantes no atual momento da indústria automobilística no mundo ocorre na
Mercedes-Benz. Talvez pelo fato de ter a láurea formal do primeiro veículo –
Quadriciclo Benz, 1875 -, ou por ter história sólida em meio a tantos novos
fabricantes. Em si o desafio é economicamente pequeno, pois a falta de êxito
não comprometerá o futuro da empresa, fantasma assombrando outras marcas
seculares.
A questão
reside no desafio imposto a Dieter Zetsche, condutor da empresa. Aposentado,
foi re contratado com missão específica: resgatar o primeiro lugar nas vendas
de automóveis alemães ditos Premium – os de maior preço -, perdido para as
patrícias BMW e Audi.
Zetsche está
no meio do contrato renovado e tomou decisões importantes: ampliar as faixas de
clientela, refrescar e elevar os produtos por conteúdo de decoração, conforto e
tecnologias. Vai bem. Bancou a criação da nova família A, bem vendida em hatches – à venda no Brasil -, surpreendida
com o sedã CLA – em breves dias o lançamento -, e o SUV da família – a ser
produzido aqui. Pequenos motores 1.6, turbo, transversais, tração dianteira,
submetendo-os à criatividade da AMG, sua divisão de performance. Criou versões
superiores em rendimento e preço, em busca de imagem e mais clientes. Inicia
democratizar os trabalhos da AMG, fracionando-os e vendendo acessórios de
decoração.
Conseguiu o
aparentemente impossível, baixando a idade do comprador do primeiro nível dos
Mercedes de 45 para 37 anos.
No segmento
dos tradicionais automóveis da marca, com motores dianteiros longitudinais,
tração traseira começou pelo mais elevado, o Classe S, aumentado em tamanho,
confortos, e um excepcional sistema através de câmeras de TV sob o carro. Dito Magic Body Control, lê o piso à
frente e condiciona a suspensão às irregularidades, filtrando os efeitos,
reduzindo o desconforto.
Os dois
extremos da linha – a Mercedes não conta o Smart – dão resultados. A procura
pelo S e pelo intermediário E, e pelo novo Classe C tem exigido aumento de
turnos de produção nas usinas de Sindelfingen e Bremen, investe no aumentar
capacidade produtiva em Tuscaloosa, Alabama, EUA e nova fábrica em
Iracemápolis, SP.
O novo
Classe C modelo 2015 inicia ser vendido no meio do ano nos EUA e Europa,
chegando ao Brasil, como a Coluna antecipou, no terceiro trimestre.
Maior, resgata o padrão de dignidade decorativa relegado há alguns anos,
liderado pelo retorno ao uso de madeira nobre na cabine.
As três
marcas aguardam as entrevistas coletivas no NAIAS 2014, o salão de Detroit,
para anunciar resultados. A Mercedes seguirá terceira do bolo, devendo cravar
quase 1,5 milhão de unidades vendidas, aproximando-se de Audi e BMW. estas
estarão muito próximas, disputando liderança por cabeça de parafuso de para
choques frontal, em torno de 1,6 milhão. Considerado o mercado dos EUA, o
projeto da Mercedes funcionou: foi dos Premium o mais vendido, o que não
ocorria desde 1999, crescendo 14% relativamente a 2013, vendendo 312.528 unidades.
3.248 à frente da BMW, dedicando sério ataque comercial em dezembro para
reduzir a diferença de 7.610 veículos. 2014 promete.
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Classe S incrementou
vendas da Mercedes
Vai – Incêndio em alguns dos carros elétricos da fabricante
californiana Tesla, poderia ter destruído a marca. Mas seu enfrentar corajoso
do problema, divulgando pesquisa, processos e soluções, trouxe-a de volta ao
mercado. Porém, murmura-se no mercado, seu criador Elon Musk, co-fundador do
sistema de pagamentos Pay Pal, ouviu proposta da GM para vender sua marca.
Caminho – A GM voltou a ser General Motors quitando débito com o
processo de salvação aplicado pelo governo dos EUA, tornado acionista maior –
diziam era, então, Government
Motors ... E precisa de
carros de menor consumo, emissões, especialmente no maior mercado, a
Califórnia. Comprar a Tesla permitiria abandonar seu projeto com o Volt, caro e
de pouca autonomia. Nos EUA as emissões são calculadas pelo total de unidades
construídas. Assim, os elétricos ajudam enquadrar as fabricantes nos limites
legais.
Negócio – Não é fabriqueta, nem produz franksteins elétricos sobre rodas. Vendeu 5.500
unidades no ultimo trimestre, exporta para a Europa, caminha para a China. Tem
projetos, crossover Model X, e carro pequeno. O retorno
glorioso valorizou suas ações.
Caminho – Carro mais barato do mundo – US$ 2.400, quase R$ 7 mil -, o
indiano Tata Nano não atinge os níveis de venda projetados. Agora, para uso
mais econômico, terá opção diesel, dois cilindros, 800 cm3, turbo, 45 cv.
Mercado – O Nano visa substituir bicicletas e pequenas motos, mas os
compradores, ao descobrir poder dar o grande salto da motorização, agregando a
mobilidade aos seus hábitos de vida, querem mais – e vão para carros maiores,
equipados. Veem o Nano, como a Coluna:
cruza de bicicleta com guarda chuva.
... II – Em 2013 Ford assumiu liderança de vendas no mercado
estadunidense, quase 2,5M de unidades. Também lidera na China, crescendo quase
50%. No Brasil, em zona de conforto, é a quarta mais vendida.
Coerente – Sabe o nome do no. 1 de marketing da Ford mundial ? JohnFelice.
Valor – Ao formalizar a compra dos 41,5% de cotas, complementando 100%
da Chrysler ao VEBA, fundo de empregados, a Fiat terá gasto US$ 6.3 bilhão pela
companhia. Fundidas, será o 6º. fabricante mundial.
Passado – Muito? Veja. O Cerberus Capital Management, empreendedora,
comprou 80% da Chrysler à Daimler-Benz por US$ 7.4 bilhão. Muito menos aos US$
36 bilhões pagos pela Daimler ao assumir a Chrysler sob rótulo curioso – Fusão de iguais ...
Brasil – Fechados os números da indústria automobilística, houve crescimento
de produção em quase 10%, marcando 3,74 milhões. Dólar alto fomentou
exportações de veículos e peças em 26,5% - US$ 16,6B. Vendas caíram 0,9%.
Previsões para 2014 atrapalhado por Copa do Mundo e turbinado pelas verbas
eleitorais projetam pequeno crescimento.
... 2 – Mercado, especialmente pelos importados, aumentou o prazo de
garantia, e a Volkswagen dobrou-se à evidência. Modelos mais recentes - Gol, Voyage,
Fox, CrossFox, SpaceFox e Space Cross terão garantia idêntica aos importados
Premium da marca – Jetta,Tiguan, Passat, CC, Touareg e Amarok: 3.000 km.
Mais – Pretendendo ser a marca japonesa mais vendida e a líder de
qualidade no Brasil em 2016, a Nissan ampliou sua pegada com unidade para
construção de motores: 200 funcionários, R$ 140M – US$ 60M. Fará motor 1.6, 8
válvulas Flex 111 cv e 15,2 mkgf de torque, diâmetro x curso 77,9 mm - 83,5 mm.
Curiosidade – Anúncio em meio as férias cariocas de Carlos Ghosn, presidente
mundial, justificando ausência de gravata. Há curiosidades: Nissan e Renault são
unidas industrial e economicamente, e a Renault produz outro motor, um bom 1.6
8V. Diâmetro x curso de 79,5 mm – 80,5 mm, 108 cv, 15,3 mkgf de torque.
Dúvida – Razões não conhecidas. Fontes de ambas as marcas desconhecem
se a Renault deixará de fazer o seu 1.6 para utilizar o da Nissan, abrindo
capacidade industrial em sua usina de motores para trocar o 1.0, hoje defasado.
Sem – Objetivos e fatos desconhecidos, nestes tempos de economizar,
usando peças comuns, diminuindo medidas de parafuso e especificação de
plásticos, econômico. Cortadores de custos como são Ghosn e subordinados com
apreço ao emprego e esperança de futuro, não haverá duplicidade de motores.
Razões para a aparente incoerência as há, apenas não divulgadas.
Jus
Sperneandi – Jocosa
expressão latina, criada por estudantes, mas permeada ao uso jurídico, explica
o último direito do enforcado. Tudo perdido, nada a opor, contestar, recorrer,
resta-lhe apenas o direito de espernear. Respeito devido, é o que faz o
sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, SP, tentando resgatar
empregos cortados com a redução de produtos e produção na fábrica da GM no
município.
Tentativa - Protestam alegando, a redução do IPI foi assinada com
compromisso das montadoras em manter empregos. Durante a vigência a GM ofereceu
planos de demissão voluntária e, com a elevação do imposto industrial e o fim
do ano-modelo, reduziu o quadro de funcionários.
Lulou – Para reverter a
situação sindicato procura proteção do Ministro do Trabalho para mediar
encontro com a direção da GM e da Anfavea, associação dos fabricantes de
veículos. Procurado, Marcos Munhoz, na GM vice presidente de assuntos
corporativos, declarou-se em férias e desconhecer o tema.
Mais uma – Recém chegada, fábrica de motos Triumph tem novo modelo, o
Tiger Explorer XC, topo de sua linha Adventure.
Por imodestos R$ 62.900 anda fora da estrada e nela, onde seu motor tri
cilíndrico, 1.215 cm3 gerando 137 cv de potência, piloto automático, controle
de tração e ABS nos freios permite elevada velocidade de cruzeiro. Pacote
inclui rodas com aro em alumínio, raios em aço, 19” na dianteira e 17” na
traseira. Montada em Manaus, AM.
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Feice – Cearense Troller coloca pilha nas mídias sociais alcançando 130 mil fãs no Facebook. Faz campanhas interativas, cobertura de competições, instiga entrada no off Road. Trabalho de Carla Freire, supervisora de marketing, varrendo o pátio para a nova linha a chegar antes e ser vendida após a Copa.
Feice – Cearense Troller coloca pilha nas mídias sociais alcançando 130 mil fãs no Facebook. Faz campanhas interativas, cobertura de competições, instiga entrada no off Road. Trabalho de Carla Freire, supervisora de marketing, varrendo o pátio para a nova linha a chegar antes e ser vendida após a Copa.
Revista
– Bom
projeto de Quatro Rodas, é
o teste de longa duração, uma das seções mais lidas da revista, ao comprar
automóveis e submete-los a 60 mil km de uso. Na edição atual não aprovou o Ford
EcoSport, em especial por falta de vedação do motor e desgaste prematuro das
peças móveis.
Elegia – Foi-se o Uno Mille. Barrado pela tecnologia de segurança, por
não ter freios ABS e almofadas de ar. Mais de 3,7 milhões de unidades no
Brasil, mais de 9M no mundo, e histórias como o primeiro nacional com turbo
compressor, o símbolo do carro popular 1.0. Está em última edição, a Grazie
Mille.
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Grazie Mille, última série
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Cultura – Livro sobre Genaro – Rino – Malzoni, fazendeiro que traçou a linha de independência para a construção de automóveis esportivos nacionais, fazendo Malzonis, Puma, Onça, Carcará – recordista brasileiro de velocidade. Homenagem de Kiko, seu filho, pela pena do jornalista Jorge Meditsch, recuperando período áureo de nossa história. Em boas livrarias, ou na Editora Alaúde, R$ 76,50.
Cultura – Livro sobre Genaro – Rino – Malzoni, fazendeiro que traçou a linha de independência para a construção de automóveis esportivos nacionais, fazendo Malzonis, Puma, Onça, Carcará – recordista brasileiro de velocidade. Homenagem de Kiko, seu filho, pela pena do jornalista Jorge Meditsch, recuperando período áureo de nossa história. Em boas livrarias, ou na Editora Alaúde, R$ 76,50.
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Aviso – O Museu Nacional do Automóvel esclarece não ter procuradores para assumir compromissos de compra de veículos antigos para seu acervo. Explicação se faz em razão de consulta de antigomobilistas gaúchos sondados para venda de antigos com pagamento posterior. A Curadoria do Museu desconhece e não autoriza tais iniciativas. Em caso de dúvidas, 061.3225.3000, e procurar autoridades policiais com esta publicação.
Aviso – O Museu Nacional do Automóvel esclarece não ter procuradores para assumir compromissos de compra de veículos antigos para seu acervo. Explicação se faz em razão de consulta de antigomobilistas gaúchos sondados para venda de antigos com pagamento posterior. A Curadoria do Museu desconhece e não autoriza tais iniciativas. Em caso de dúvidas, 061.3225.3000, e procurar autoridades policiais com esta publicação.
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